G7 anuncia liberação de R$ 91 milhões contra queimadas na Amazônia
O secretário geral da ONU também anunciou hoje que as Nações Unidas estão disponíveis para realizar um evento sobre a Amazônia na sua Assembleia Geral em setembro
O secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou esta segunda-feira (26) que as Nações Unidas estão disponíveis para realizar um evento sobre a Amazônia durante o encontro de alto nível da Assembleia Geral, que acontece em Nova Iorque em setembro.
Também nesta segunda-feira, o G7 decidiu desbloquear uma ajuda de emergência de € 20 milhões para a Amazônia, cerca de R$ 91 milhões. Os recursos serão destinados principalmente para o envio de aviões de combate a incêndio.
António Guterres falou com jornalistas em Biarritz, em França, à margem do encontro anual do G7, que reúne as sete maiores economias mundiais: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O chefe da ONU disse que este apoio “é muito importante.” Segundo ele, existe “um forte apelo à comunidade internacional para apoiar os países da Amazônia, agora no combate aos incêndios e depois no reflorestamento, que é essencial para preservar esse patrimônio indispensável da humanidade.”
António Guterres disse esperar que seja possível “mobilizar muito mais recursos no futuro para apoiar os países da Amazônia e que a vontade política desses países possa ser totalmente engajada.”
O chefe das Nações Unidas explicou que nesse encontro “os países da Amazônia e todos aqueles que querem apoiá-los poderiam se comprometer com a vontade coletiva da humanidade de preservar esse patrimônio universal, que é absolutamente essencial para o bem-estar da população mundial e decisivo para evitar as mudanças climáticas.”
Brasil
Em nota, a diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, também disse que “a agência “está pronta para trabalhar com os Estados-membros, incluindo o Brasil, na resposta a esta crise atual.”
Inger Andersen afirmou que “o Brasil tem uma longa tradição de ação para proteger a Amazônia” e que o Pnuma continuará “trabalhando com o governo e o povo do Brasil, fornecendo ciência, ferramentas e avaliações para orientar políticas baseadas em ciência, pedindo aos Estados-membros que enfrentem desafios ambientais prementes e advogando em nome da Amazônia e outras florestas em todo o mundo.”
A representante terminou pedindo aos “Estados-membros para se unirem e tomarem as medidas necessárias para extinguir os incêndios, impedir o início de mais fogo e proteger a Amazônia em benefício do Brasil e do mundo.” (Fonte: ONU)