Gerência executiva da Vale em Itabira tem novo titular
A chegada de Daniel Daher foi confirmada pelo presidente do Sindicato Metabase de Itabira, André Viana
A gerência executiva das minas de Itabira, da Vale, tem novo titular. Após meses de negociação, o engenheiro Daniel Daher Júnior assume o cargo ocupado há cerca de três anos por Rodrigo Chaves. Daher, inclusive, já atualizou seu perfil no Linkedin, onde informou ser o novo gerente executivo da Vale em Itabira.
“O executivo tem mais de 15 anos de experiência no setor de mineração em postos de alta liderança em diversas localidades”, informou a empresa.
O novo titular já havia visitado a cidade em fevereiro, quando conheceu as instalações da mineradora. A chegada do engenheiro foi confirmada pelo presidente do Sindicato Metabase de Itabira, André Viana. Segundo o sindicalista informou a DeFato Online, Daher está no município desde a segunda-feira (6) e já realizou, pelo menos, quatro reuniões desde então.
De acordo com a Vale, Rodrigo Chaves, com 22 anos de empresa e quase três à frente do Complexo Itabira, assumirá novos desafios na Diretoria Geociências, Planejamento de Longo Prazo e Uso Futuro.
Formado em Engenharia de Minas pela Universidade de São Paulo (USP), Daniel Daher tem quase toda sua carreira desenvolvida na Mineração Maracá, no estado de Goiás. Segundo seu perfil no Linkedin, ele entrou na empresa como Engenheiro de Processos e alcançou a presidência da companhia quando ela foi adquirida pela canadense Lundin Mining.
Ao chegar a Itabira, Daniel Daher terá grandes desafios. Nova edição do Form-20, direcionado ao mercado internacional, foi protocolado pela mineradora no fim da semana passada e tem previsão diferente das apresentadas nos dois últimos anos para o fim das atividades em Itabira. Agora, é previsto para 2029 a exaustão das minas.
Além disso, mineradora enfrenta problemas com barragens, sobretudo as de Itabiruçu e Cauê, as duas maiores estruturas e que hoje se encontram paralisadas. Outro ponto é o descomissionamento de diques, que poderá levar à remoção de famílias residentes nas zonas de autossalvamento (ZAS).