“Gerenciamento de crise foi finalizado profissionalmente”, diz porta-voz da Polícia Civil sobre retirada de delegada

Ele disse ainda que havia duas armas de fogo no imóvel, sendo que uma delas foi devolvida, e a outra está sendo procurada

“Gerenciamento de crise foi finalizado profissionalmente”, diz porta-voz da Polícia Civil sobre retirada de delegada
(Foto: Isabela Bernardes/EM/DA. Press)

A delegada da Polícia Civil, Monah Zein, que se envolveu em uma confusão com policiais civis no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, na última terça-feira (21), foi conduzida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no fim da tarde dessa quarta-feira (22), ao Hospital Unimed, na Avenida do Contorno, no Bairro Santa Efigênia.

Ela deixou a residência em uma maca e com auxílio de oxigênio. Segundo o porta-voz da Polícia Civil, Saulo Castro, ela se entregou espontaneamente. A Polícia Civil montou uma sala de operações no salão de festas do prédio onde a delegada mora para logo que fosse possível, retirá-la do apartamento.

“Todas as vidas foram preservadas. Então, o trabalho da Polícia Civil foi encerrando com êxito, respeitando todos os protocolos. O gerenciamento de crise demorou mais de um dia, mas, graças a Deus, foi finalizado profissionalmente. Sem dúvida, o trabalho de qualquer força de segurança no estado democrático de direito é a preservação de direitos e o maior deles é o direito à vida”, comentou o porta-voz da instituição, acrescentando que havia duas armas de fogo no imóvel, sendo que uma delas foi devolvida, e a outra está sendo procurada.

Denúncias da delegada

Desde a última terça-feira (21), a delegada vinha postando diversas mensagens na conta no Instagram sugerindo que denunciaria casos de assédio dentro da Polícia Civil, além de dizer que não voltaria e não queria mais trabalhar.

Em relação às denúncias de assédio na corporação, o porta-voz afirma que a instituição atuará “de forma transparente” e seguindo e “respeitando o devido processo legal”. Por outro lado, Saulo diz que a colega de profissão “responde a alguns procedimentos junto à corregedoria”. “Mas é algo que eu prefiro não falar agora por não ter conhecimento da matéria”, afirma.

*Com Estado de Minas