Ginasta Arthur Nory pede perdão por ataque de racismo contra outro atleta

O ginasta Arthur Nory assumiu ter cometido erros de cunho racista com o amigo há anos, mas explicou o que de fato, aconteceu.

Ginasta Arthur Nory pede perdão por ataque de racismo contra outro atleta

Em um vídeo publicado no perfil pessoal do Instagram, o ginasta Arthur Nory pediu perdão por atitudes racistas conta um outro atleta, o também ginasta Angelo Assumpção. Ele assumiu ter cometido erros de cunho racista com o amigo há anos, mas explicou o que de fato, aconteceu. Ao longo do texto, ele justificou que a atitude faz parte de um conjunto de atitudes naturalizadas, mas que devem parar.

“Errei e quero me tornar melhor.’ Há 5 anos, eu trazia à tona através de uma rede social uma imbecilidade, achando que era uma simples brincadeira engraçada. A rotina de anos, coloca a gente numa bolha. Numa maldita bolha. A gente acaba sendo “educado” a coisas sem perceber”, analisou Nory.

Enquanto Arthur Nory pede perdão por atitudes racistas, por sua vez, Angelo também falou sobre racismo:

“Não podemos romantizar nem naturalizar atitudes assim, seja ela de colegas, conhecidos, instituições. A gente precisa combater isso juntos. Sonhos e vidas estão sendo ceifadas. Não é negros contra brancos, é todos contra brancos”.

Em seguida, o atleta admite ter errado com o amigo e fala em falta de noção. Além disso, afirmou que preferiu o silêncio, mas agora decidiu que o melhor, na verdade, é falar a respeito.

“Expus um amigo, uma amizade de 15 anos numa total falta de noção. Os anos passaram, e a falta de entendimento junto a ideia do ‘é melhor ficar calado’, andaram um tempo comigo. Às vezes a gente demora pra fazer muita coisa na vida. Tô aqui porque já passou da hora de me expor pelas minhas próprias palavras, que não são as melhores, mas são as que eu to construindo. Ou melhor, desconstruindo”, declarou.

Por fim, Nory  declarou que o racismo está enraizado em nossa sociedade. Por isso, basta uma oportunidade para o preconceito aparecer em alguma fala ou atitude.

“Um ato de preconceito só precisa de uma oportunidade pra acontecer. Enquanto a gente tiver medo de assumir a ignorância, qualquer um de nós pode estar machucando alguém, mesmo sem perceber. Passo a passo, eu quero ser um cara melhor”, terminou.

Confira o vídeo:

 

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Há 5 anos, eu trazia à tona através de uma rede social uma imbecilidade, achando que era uma simples brincadeira engraçada. A rotina de anos, coloca a gente numa bolha. Numa maldita bolha. A gente acaba sendo “educado” a coisas sem perceber. Expus um amigo, uma amizade de 15 anos numa total falta de noção. Os anos passaram, e a falta de entendimento junto a ideia do “é melhor ficar calado”, andaram um tempo comigo. As vezes a gente demora pra fazer muita coisa na vida. Tô aqui porque já passou da hora de me expor pelas minhas próprias palavras, que não são as melhores, mas são as que eu to construindo. Ou melhor, desconstruindo. Um ato de preconceito só precisa de uma oportunidade pra acontecer. Enquanto a gente tiver medo de assumir a ignorância, qualquer um de nós pode estar machucando alguém, mesmo sem perceber. Passo a passo, eu quero ser um cara melhor.

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