Golpes contra idosos: saiba como se proteger

Com o objetivo de prevenir, identificar e enfrentar a violência patrimonial e financeira contra idosos, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) lançou uma cartilha com detalhes sobre como não se tornar vítima de criminosos.

Esse tipo de violência acontece quando uma instituição, financeira ou não, se apropria indevidamente do dinheiro ou bens do idoso, causando danos, perdas, situações humilhantes ou vergonhosas, violando também os direitos humanos e de cidadania.

São práticas que, em sua maioria, ocorrem sem autorização da vítima, embora existam situações em que a permissão é concedida por meio de ameaças, violência psicológica ou desinformação, levando a pessoa a assinar algo sem entender do que se trata.

Veja a lista de golpes eletrônicos praticados contra os idosos:

Bilhete premiado

Quando um golpista diz que ganhou na loteria, como na Mega-Sena, por exemplo, que possui um bilhete premiado e que não terá conseguirá receber no banco, oferecendo o bilhete premiado ao idoso, sob a condição de que ele pague um valor menor pelo prêmio.

Prêmios da loteria  são concedidos diretamente aos portadores do bilhete premiado, sem intermediários.

Bilhete falso

Em pesquisas na internet, o golpista fica sabendo de seus gostos, interesses e preferências, emitindo, então, um boleto falso de viagens, consórcios, operadoras de telefonia, multas e até mesmo de igrejas e envia por e-mail, o que é um golpe.

Ao receber um boleto de que não tenha conhecimento, leve-o diretamente ao banco e peça orientação ao gerente.

Cartão retido no caixa eletrônico

O tradicional Chupa-Cabra, que é inserido no caixa eletrônico e que prende o seu cartão para ter acesso aos seus dados.

Antes de inserir o cartão na máquina, verifique se há algum sinal de violação ou aspecto de anormalidade.

Consignado, empréstimo e cartão de crédito

Quando bancos ou financeiras ligam com insistência oferecendo empréstimos e cartões de crédito consignados, quando o pagamento de empréstimo é feito de forma automática e a partir da conta bancária da pessoa que solicitou o empréstimo ou foi vítima de um golpe.

Segundo o MDH, o golpe pode acontecer de duas formas diferentes: telessaque ou o saque pelo telefone, sem que a pessoa que contrata tenha a compreensão das regras da operação e é induzida ao erro.

Ao receber o dinheiro, não o movimente, não o transfira para outras contas e não o retire em espécie, entrando imediatamente em contato com a instituição bancária relatando o incidente.

Quando a contratação é realizada por meio de ligação telefônica, é garantida a desistência no prazo de até 7 dias.

Falso namorado pela internet

Quando o golpita utiliza sites de namoro a procura de vítimas, geralmente idosos ou pessoas que moram sozinhas. O golpista procura aproximação, demonstra interesse e iniciam conversas por aplicativos, envolvendo emocionalmente a vítima e dizendo estar precisando de dinheiro para tratamento de saúde, ou emprestado. Fique atento aos que se passam por estrangeiros e prometem envio de presentes. Nesse caso, o golpista pode se passar por funcionário dos Correios e dizer que o presente está retido e só podem ser retirados mediante o pagamento de determinado valor.

Falso sequestro

Quando o golpista liga aleatoriamente para um celular ou telefone e, ao ser atendido, a vítima escuta pedidos de ajuda, gritos, choros, se passando por alguém da família que tenha sido sequestrada.

Um comparsa assume a ligação exigindo pagamento em troca da vida da falsa sequestrada.

A orientação é não se apavorar, não falar nome de ninguém da sua família, desligar o telefone e ligar para a pessoa que supostamente foi sequestrada, ou pessoas próximas a ela.

* Fonte: O Sul