Governo do estado dificulta liberação de recursos para Centro de Hemodiálise no HNSD
A construção do Centro de Hemodiálise possibilitará um aumento de 30% na capacidade de atendimento do setor
A construção de um Centro de Hemodiálise no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) depende da liberação de recursos oriundos da Secretaria de Estado de Saúde, segundo explica o provedor Vaquimar José Vaz. A ordem de serviço para a execução do projeto foi assinada no dia 17 de junho do ano passado e teve o contrato avaliado em R$ 3,4 milhões, que seriam divididos em duas etapas de construção e, consequentemente, em duas parcelas de valores iguais.
A proposta estabelecida pelo governo da época era a celebração de um convênio de R$ 1,7 milhão para início da obra e o repasse da outra metade após a conclusão da primeira etapa. Porém, a administração estadual atual não concordou com o que foi acordado com o Estado na época da assinatura do convênio.
O cancelamento seria motivado pela contenção de despesas por parte do Governo Estadual, mas também por possíveis mudanças na forma em que o convênio foi assinado. Segundo explica o provedor do HNSD, Vaquimar Vaz, o setor jurídico da Secretaria de Estado de Minas Gerais quer rever a forma que o repasse da verba foi feito, por não concordar com o sistema realizado pelo governo passado. Este setor, detalhou ele, não permite o estabelecimento de dois convênios com o mesmo objeto e não se compromete em estabelecer a segunda etapa.
De acordo com ele, o ideal seria a liberação da verba para a construção de todas as etapas da obra de uma só vez e não da maneira com que está sendo feito atualmente, coma a divisão em duas etapas, isto é, um convênio para primeira e outro para segunda.
A intervenção junto ao governo na tentativa de resolver o impasse, conforme informou, está sendo feito por meio dos deputados federal Lincoln Portela (PRB) e estadual, Léo Portela (mesmo partido).
A construção do Centro de Hemodiálise possibilitará um aumento de 30% na capacidade de atendimento do setor. Atualmente, cerca de 180 pacientes são atendidos pelo hospital. Com a expansão do serviço, o centro de saúde se coloca na linha de frente no tratamento de doenças renais, cujos casos vêm crescendo a cada ano no país.