Guerra nas estrelas! Trump impõe tarifa de 104% a produtos da China
A medida foi tomada após a China revidar a taxação de 34% do governo Trump com os mesmos percentuais da taxação que lhe foi imposta
A partir desta quarta-feira (9) entra em vigor a ampliação das tarifas adicionais impostas pelo governo Trump sobre as importações da China. A medida vai causar uma sobretaxa de 104% sobre os produtos importados pelos norte-americanos do gigante asiático.
A medida foi tomada após a China revidar a taxação de 34% do governo Trump com os mesmos percentuais da taxação que lhe foi imposta.
Diante da recusa da China em retroceder na retaliação, o governo dos EUA acrescentou uma tarifa de 50% sobre as já em vigor, de 34% e 10%, respectivamente, totalizando 104% sobre os produtos chineses.
Karoline Leavitt, secretária de Imprensa da Casa Branca, confirmou a jornalistas que as tarifas contra a China começariam a vigorar já nesta quarta-feira e, na oportunidade, deu um recado a outros países: “aqueles que decidirem retaliar os norte-americanos estão cometendo um erro”.
Trump tem afirmado que vários países têm procurado os EUA na tentativa de um diálogo e acordos em relação às tarifas sobre importações, como o Japão, por exemplo.
No dia 2 de abril, Trump determinou tarifas de 10% a todos os países em relação comercial com os EUA, inclusive o Brasil.
Na terça-feira, a China anunciou que “lutaria até o fim” contra o tarifaço de Trump.
O Ministério do Comércio da China teceu severas críticas ao comportamento dos EUA, afirmando que a imposição das denominadas “tarifas recíprocas,” não têm fundamento e que a prática das medidas norte-americanas uma “típica prática unilateral de bullying”.
A embaixada chinesa em seu perfil no X reviveu um vídeo em que o ex-presidente Ronald Reagan tecia críticas às políticas tarifárias, dizendo que as tarifas a produtos estrangeiros podem funcionar, “mas só por pouco tempo”. A fala de Reagan ganha nova relevância em 2025, diz a diplomacia chinesa.
A escalada da tensão comercial implementada por Trump ocorre num momento delicado para a economia global, em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz um alerta em seu último relatório que guerras comerciais vão reduzir o crescimento econômico mundial em até 0,5$ nos próximos dois anos.
* Fonte: Poder360