Irmã de Elke guia visitantes em exposição sobre a artista no Museu de Itabira

“Todas estas peças carregam e transmitem uma energia dela”, diz Francisca Grunupp, 67, ao caminhar pela exposição em memória da irmã, Elke Maravilha, em cartaz no Museu de Itabira. À reportagem, Francisca fala de vibrações e da crença de que peças usadas por alguém armazenam reflexos e marcas de uma individualidade. “Elke se mantém viva”, […]

Irmã de Elke guia visitantes em exposição sobre a artista no Museu de Itabira
Francisca Grunupp organiza exposição sobre Elke Maravilha – Foto: Acom PMI|||

“Todas estas peças carregam e transmitem uma energia dela”, diz Francisca Grunupp, 67, ao caminhar pela exposição em memória da irmã, Elke Maravilha, em cartaz no Museu de Itabira. À reportagem, Francisca fala de vibrações e da crença de que peças usadas por alguém armazenam reflexos e marcas de uma individualidade. “Elke se mantém viva”, diz, convicta.

Até o próximo domingo, 7 de outubro, conforme divulgado pela Prefeitura de Itabira, visitantes podem ter a oportunidade de conversar com Francisca, que ficará hospedada na cidade até a data. Aliás, Francisca é nascida no Município, cidade que acolheu a família Grunupp quando recém-chegada da Rússia na década de 1950.

Afilhada de Miriam Brandão, ex-secretária de Turismo, Francisca cita que trazer à cidade os adornos e roupas de Elke não foi por acaso. “Há um ciclo”, aponta, em referência ao tempo em que sua família morou em Ipoema, na Fazenda Cubango.

“Quando aconteceu a passagem de Elke, nos preocupamos das roupas, acessórios e todo seu legado ficarem ‘a Deus dará’. Nós, familiares, decidimos manter seu legado. Elke tinha tamanha devoção ao Brasil, e, a visão que ela tinha precisa continuar”.

Em tempo

Elke Maravilha, nome de estrelato para Elke Georgievna Grunnupp, nasceu na Rússia em 1945. Logo após a Segunda Guerra, sua família mudou-se para o Brasil, onde viveu em Itabira na década de 1950. Dos irmãos de Elke, Gregório, Francisca e Waldemar nasceram na cidade. Cornelius Frederico nasceu em Atibaia, interior de São Paulo, e George, na capital paulista.

Elke atuou como modelo, apresentadora, atriz e jurada; deu entrevistas polêmicas e tinha histórias inusitadas. Morreu em 2016, aos 71 anos, no Rio de Janeiro.

No último sábado (29), na reabertura do Museu de Itabira, foi inaugurada a exposição “Uma Maravilha Itabirana: Elke”, com peças de roupas, acessórios e fotos da artista. A exposição permanece em cartaz até dezembro.

O público pode conferir a mostra de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 16h30. O Museu de Itabira está localizado na Praça do Centenário. Outras informações pelo telefone (31) 3839-2992