Haddad anuncia nesta sexta-feira (22) bloqueio superior a R$ 5 bi no orçamento
O ministro da Fazenda disse estar convencido do cumprimento da meta do resultado primário de 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anuncia nesta sexta-feira (22) o bloqueio no orçamento em torno de R$ bilhões “ou pouco mais,” confirmando o que disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Haddad afirmou que o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do Quinto Bimestre, “talvez seja um pouquinho, um pouquinho mais que isso, mas na casa dos R$ 5 bilhões; é uma variação que pode acontecer dependendo de uma variável que está sendo apurada pelo Planejamento, mas é em linha do que foi adiantado”.
O comentário de Haddad foi feito após reuniões no Palácio do Planalto, onde também se encontrou com os ministros da Junta de Execução Orçamentária (JEO).
O ministro da Fazenda disse estar convencido do cumprimento de meta do resultado primário de 2024, que prevê zerar o déficit com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB.
Em seu diagnóstico, “A receita está correspondendo às expectativas e do ponto de vista do cumprimento de meta conforme a LDO. Desde o começo do ano estamos dizendo, reafirmando, mesmo contra todos os prognósticos, que não vai haver alteração de meta do resultado primário. E nós estamos, já no último mês do ano praticamente, convencidos de que temos condições de cumprir o estabelecido como meta na LDO do ano passado”.
Haddad revelou que vai levar ao presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (25), a minuta das medidas de ajuste fiscal que serão tomadas pelo governo, incluindo o acordo feito com o Ministério da Defesa, e acredita que ao fim da reunião, Lua já tenha definido o horário do anúncio das iniciativas, que já foram minutados pela Casa Civil, o que pode acontecer na segunda-feira (25) ou na terça-feira (26).
Haddad classificou o arcabouço fiscal como “excelente” para mirar o equilíbrio orçamentário e trabalhar o seguimento da dívida, buscando a retomada da queda de juros “em algum momento do futuro próximo”.
“Para que tenhamos tranquilidade de continuar crescendo com a inflação da meta, mirando o centro, que é isso que nós queremos”, finalizou.
* Fonte: UOL