Às voltas com a crise provocada pela pandemia de covid-19, os envolvidos na manutenção da maternidade privada do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) terão mais tempo para costurar uma solução ao setor. O HNSD vai garantir o funcionamento da unidade até o próximo dia 30 de abril.
O HNSD havia comunicado aos planos de saúde o prazo de 31 de março para a desativação da ala materno-infantil, caso não fossem encontradas alternativas para sustentar o serviço.
Conforme veiculado por DeFato, desde que os atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) foram transferidos para o Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC), em 2016, o HNSD alega inviabilidade financeira para prestar o serviço apenas à saúde suplementar. Segundo a instituição, há um baixo índice de partos – em torno de 40 por mês – e um déficit financeiro mensal, de aproximadamente R$ 90 mil, junto às operadoras de planos de saúde.
Após reportagens de DeFato, o governo municipal interviu e chamou para a mesa a direção clínica do HNSD, os planos de saúde, o Ministério Público, o Conselho Regional de Medicina e a Associação Médica de Itabira.
Uma nova do reunião do grupo, agendada para 5 de março, foi cancelada. Outros encontros aguardam agenda na busca por uma solução ao caso.