Itabira: Caramujos africanos infestam o bairro Jardim dos Ipês; molusco pode transmitir doenças

Saiba os perigos e conheça alguma dicas sobre como eliminar os caramujos com segurança

Itabira: Caramujos africanos infestam o bairro Jardim dos Ipês; molusco pode transmitir doenças
Foto: Enviada por WhatsApp
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Moradores do bairro Jardim dos Ipês iniciaram o mês de janeiro com uma infestação dos conhecidos ‘‘caramujos africanos’’, molusco nativo da África Oriental e que não tem predador natural no Brasil. Tais caramujos podem transmitir doenças como a meningite eosinofílica e a estrongiloidíase. Procurada pela DeFato, a Prefeitura de Itabira, através da Secretaria de Saúde, comunicou que a principal providência a ser tomada é o controle através da catação, mas não informou quando realizará a ação de combate aos moluscos. A pasta lembrou que o uso de pesticidas não é recomendado, em função da alta toxicidade dessas substâncias. 

Os ovos do caramujo africano são depositados no solo, enterrados ou parcialmente enterrados, cerca de 15 dias depois da cópula. Cada postura pode conter de 10 a 400 ovos. Segundo a prefeitura, a catação dos caramujos pode ser realizada nas primeiras horas da manhã ou ao anoitecer, horários em que os caramujos estão mais ativos, onde é possível coletar a maior quantidade de exemplares. Durante o dia, eles se escondem para se proteger do sol. 

Os caramujos se proliferam em ambientes quentes, úmidos e com sombra. Terrenos abandonados e quintais das residências são o habitat ideal para a reprodução desses bichos, que também podem ser encontrados em jardins e hortas, dificultando assim a eliminação da praga.

Conheça alguma dicas sobre como eliminar os caramujos com segurança

1- Proteja as mãos com luvas ou sacos plásticos.

2- Realize a catação dos animais e reserve- os em recipientes forrado com saco plástico.

3- Desidrate-os com sal.

4- Massacre as conchas.

5- Enterre as conchas salgadas e massacradas em uma vala de 1m de profundidade, distante de mananciais ou cursos d’água e cobra com cal virgem.

6- Se não for possível enterrar nestas condições, entre em contato com a Diretoria de Controle de Zoonoses para descarte apropriado e incineração. Telefone: 3839-2643 ou Whatsapp: 9 7315-0017.

Observações importantes:

As conchas, mesmo vazias, podem gerar acúmulo de água e servir como foco de dengue. Portanto, é necessário esmagá-las após a desidratação do caramujo. Os caramujos africanos não devem ser utilizados como alimento, isca de pesca ou serem descartados no lixo comum.

Evite o acúmulo de materiais que possam gerar ambiente úmido, entulho e abrigo para estes animais. Não há predador natural para este animal, portanto a participação da população na coleta e descarte correto são fundamentais para o controle da proliferação do caramujo africano.

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