Itabira enfrenta aumento de gatos de rua e falta de controle populacional preocupa

O aumento de gatos de rua em Itabira tem se tornado uma preocupação entre moradores, protetores de animais e autoridades. Apesar do crescimento visível  da população felina nas ruas e em imóveis abandonados da cidade, a Prefeitura não tem um levantamento oficial sobre o número de gatos vivendo nessas condições.

De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itabira, por meio do setor de Proteção Animal, é praticamente impossível estimar essa quantidade, já que muitos dos animais são semi domiciliados ou domésticos que foram abandonados ou fugiram e passaram a viver em ambientes selvagens.

O único levantamento disponível é feito pela Zoonoses, que monitora os animais domiciliados por meio da campanha de vacinação antirrábica. Nesse levantamento, a população de cães é maior que a de gatos, com os felinos representando, em média, 10% do total de cães registrados.

Enquanto isso, moradores do bairro Penha relatam um imóvel abandonado próximo à Catedral Nossa Senhora do Rosário, onde vivem cerca de 100 gatos. “Desde que os donos se mudaram, aumentou a quantidade de gatos que ficam por lá… à noite é mais fácil vê-los.”, contou Carolina Torres, moradora da região. Voluntários se mobilizam para alimentar e cuidar dos animais, mas relatam que a situação exige uma ação mais efetiva do poder público.

Para conter o avanço da população felina nas ruas, o município tem apostado em três frentes principais: mutirões de castração, campanhas de adoção responsável e ações educativas de conscientização sobre guarda responsável e controle populacional.

A orientação para quem encontra gatos de rua procriando dentro da própria propriedade é controlar os chamados “4 A’s”: Acesso, Abrigo, Água e Alimento. Segundo a Proteção Animal, se o animal encontrar qualquer um desses itens, irá se adaptar ao local e permanecerá por lá.