Itabira: Fábrica Social vai transformar apreensões da Receita Federal em roupas para projetos sociais
Os produtos são de origem de contrabando e passarão por descaracterização para depois serem doados
Cerca de meia tonelada de roupas e calçados apreendidos durante operações da Receita Federal foram entregues na última segunda-feira (2) à Fábrica Social do Instituto Igualdade, Transformação e Inovação Social (Instituto ITI), em Itabira. Os produtos são de origem de contrabando e passarão por descaracterização para depois serem doados a projetos sociais e famílias em situação de vulnerabilidade.
O projeto de descaracterização de mercadorias apreendidas é importante para fortalecer a geração de emprego e renda no município e ainda coloca a cidade como protagonista no debate sobre economia sustentável.
Para Rodrigo Bernardi, do Instituto ITI, a parceria com a Receita Federal representa uma união estratégica que visa transformar desafios em oportunidades para o avanço tecnológico, ambiental e social, promovendo a reutilização responsável e a destinação adequada de materiais apreendidos.
“É o momento de fazer história para o Instituto ITI e para Itabira, pois, com essa doação, vamos poder pegar essas peças e ajudar pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social. É conseguir tirar a sigla ESG [gestão voltada para o ambiental, social e governança] do teórico e vê-la realmente aplicada na prática, atingindo as três esferas, ambiental, social e de governança corporativa”, definiu Rodrigo Bernardi.
Antes de serem doadas, as roupas e calçados passarão por um processo de retirada de etiquetas, marcas e logomarcas em evidência, para posteriormente serem reformadas e destinadas às pessoas vulneráveis.
Além do presidente do Instituto ITI, Rodrigo Bernardi Mendonça e colaboradores da entidade, participaram do ato de doação os secretários municipais de Desenvolvimento Econômico de Itabira, Vinícius Rocha; de Governo, Danilo Alvarenga; e o superintendente de Meio Ambiente, Diego Pimenta. Representando a Receita Federal estiveram a agente Joyce Frade Machado, de Belo Horizonte, e Silvane Drumond, de Itabira, além dos fiscais auditores que vão acompanhar todo o processo de descaracterização.