Itabira: morre aos 67 anos a professora Dona Fátima Madeira

Na madrugada da última sexta-feira (10), a comunidade de Itabira perdeu uma de suas figuras notáveis: a professora Maria de Fátima Ribeiro Madeira — carinhosamente conhecida como Fátima Madeira ou Dona Fátima — que faleceu de causas naturais aos 67 anos. A missa de sétimo dia acontece nesta quinta-feira (16), às 19h, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde, no Centro.

“Além de ser uma professora exemplar, era uma filha atenciosa, uma irmã dedicada, uma tia carinhosa, uma sogra maravilhosa, esposa e mãe extremamente dedicada aos seus cinco filhos e aos três netos”, relata Daniele Madeira, filha de Dona Fátima.

Nascida em São Sebastião, Fátima Madeira era a mais velha entre os dez filhos de Sr. Raimundo e Dona Lica — que, há mais de 60 anos, escolheram Itabira como o seu lar, sendo que a família foi uma das primeiras residentes no bairro João XXIII.

Por mais de 30 anos, Dona Fátima lecionou tanto em escolas estaduais quanto municipais. Somente na Escola Estadual Antônio Linhares Guerra foram 25 anos de dedicação. “Onde deixou marca indelével na formação de gerações de estudantes, contribuindo para a formação profissional dos mesmos”, conta Daniele Madeira.

“Seu compromisso, paixão e conhecimento estendeu-se para outras instituições, como as escolas dos bairros Chapada, Barreiro e Barro Branco. Sua jornada culminou na Escola Municipal Nico Andrade e na Escola Antônio Linhares Guerra, onde dedicou-se com amor e zelo, influenciando positivamente a vida de milhares de pessoas”, acrescenta a filha.

Segundo seus familiares, Dona Fátima era conhecida por sua discrição, calma e disposição em ajudar o próximo, tendo presença constante na comunidade itabirana. “[A missa de sétimo dia] Será uma oportunidade de celebrar a vida extraordinária dessa professora que, com amor e sabedoria, deixou um legado eterno na educação e no coração de todos que foram tocados por sua presença inspiradora. Que sua luz continue a brilhar nas memórias e nas vida daqueles que ela tão afetuosamente tocou”, afirma Daniele Madeira.