Itabirana é premiada pela categoria Mulher na Operação na EXPOSIBRAM
A vencedora da Categoria Mulher na Operação do Prêmio MINA deste ano foi a itabirana Cibele Drummond
No dia 11 de setembro, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) entregou o Prêmio Boas Práticas na Mineração durante a EXPOSIBRAM 2024, evento significativo do setor na América Latina. Um dos prêmios entregues foi para a itabirana Cibele Drummond, que ganhou destaque na categoria Mulher na Operação.
A premiação, realizada bianualmente desde 2012, visa reconhecer empresas que promovem a mineração responsável e o desenvolvimento social e econômico no Brasil.
O prêmio foi dividido em várias categorias. Em Saúde e Segurança Ocupacional, os temas abordados foram Saúde Integrada e Operações em Máquinas e Equipamentos Móveis. A categoria de Segurança de Processos focou na segurança integrada à rotina operacional. Em Eficiência Energética, os temas incluíram energia elétrica e combustível.
Além do Prêmio Boas Práticas, foram concedidos também o Prêmio GT Inovação, que destacou projetos inovadores no setor, e o Prêmio MINA, da Women in Mining Brasil, que reconhece a diversidade de gênero na mineração.
Patrícia Procópio, presidente da Women in Mining Brasil, afirmou: “A ideia é reconhecer pessoas que fazem a diferença neste mundo e que são essenciais na humanidade”. O Prêmio MINA incluiu subcategorias como Mulher na Operação e Mulheres na Liderança.
Cibele Drummond, uma das vencedoras do Prêmio MINA na categoria Mulher na Operação, compartilhou sua trajetória. “Minha história com a mineração começou bem cedo… aos 9 anos, vi um caminhão e disse que queria dirigir um”, relatou Cibele. Ela destacou os desafios enfrentados como mulher em um ambiente predominantemente masculino. “Ser uma mulher em um ambiente tão masculinizado sempre foi cheio de desafios”, comentou.
Cibele ressaltou que muitos dos cargos ocupados foram conquistados por meio de processos seletivos rigorosos. enfatizou a importância de reconhecer as dificuldades enfrentadas por mulheres na mineração. “O percurso profissional, pela diferença de gênero, é desigual”, afirmou.
