Itabiranas irão se apresentar no Congresso Mineiro de Dança do Ventre
Esta será a segunda vez que o grupo composto por 13 mulheres estará presente no Uai Fest, com seis delas competindo na categoria ‘rotina oriental’
O Studio Cristina Garcia irá participar neste fim de semana – entre os dias 26 e 27 de maio – do Congresso Mineiro de Dança do Ventre, o Uai Fest 2023. O festival acontece no Sesc Venda Nova em Belo Horizonte e é tido como o maior do gênero em Minas Gerais, além de ter grande destaque no cenário nacional de eventos da dança oriental. A programação conta com concursos de dança, mostras, shows, workshops, feira de exposições e gastronomia. Saiba mais.
A professora Cristina Garcia Mendes começou na dança do ventre quando ainda residia em Caratinga e logo na primeira vez que fez uma aula experimental, saiu apaixonada: ‘Nunca mais deixo de fazer isso’, disse. Cristina já possui 15 anos de experiência em dança do ventre e há 8 anos resolveu abrir o seu próprio estúdio em Itabira, para seguir aprofundando nos estudos dos ritmos, das danças folclóricas e partilhando o amor pela cultura árabe com outras mulheres.
Esta será a segunda vez que o grupo composto por 13 mulheres estará presente no Uai Fest, com seis delas competindo na categoria ‘rotina oriental’ e as outras sete participando das apresentações da mostra livre.
O grupo prepara mistura de estilos na sua apresentação, mesclando ritmos ‘clássicos/regionais’, com deslocamentos e marcações fortes. O grupo terá a oportunidade de entrar em contato com artistas internacionais e de diversas partes do país. Além da categoria rotina oriental, na qual o grupo se apresenta, o evento terá danças solo (amador e profissional), de grupos, duplas e competições por ritmos, que podem até ser mescladas com outros gêneros, como ballet, funk, etc.
Paixão que encontra espaço nos desafios do cotidiano
Segundo Cristina, todas as participantes do Studio têm a dança como um estilo de vida, e conciliam as aulas e ensaios com a rotina de trabalho, da família, maternidade e dos demais desafios da vida. Algumas delas inclusive, residem em outras cidades, como São Gonçalo do Rio Abaixo e Belo Horizonte, mas sempre estão se desdobrando para participar de todas as atividades.
“Somos apaixonadas pela dança, mas também pela cultura. É um meio muito rico de conhecimento e a competição é consequência, não é preferência. O concurso é algo a mais, mas o motivo de estarmos na dança vai além’’, afirma a Luciane Moreira, que participa do grupo desde a sua fundação.
Recentemente, Luciane esteve por 15 dias em Omã, país do oriente médio, que segundo ela, as apresentações de dança do ventre são mais restritas comparado a outros países.
‘‘Omã é um país calmo e tolerante, com predominância da religião islâmica. É um país de muita riqueza e luxo. Não vi manifestações de dança do ventre nas ruas e nem em espaços abertos. Essas apresentações acontecem em eventos turísticos no deserto. Dubai, apesar de ser uma país árabe, é um país moderno com uma mistura de povos e religiões. Lá vi mais sobre a dança do ventre’’, finaliza.
Luciane sempre foi apaixonada pela dança e após a sua maternidade, resolveu experimentar a dança do ventre. Segundo Lu – como é popularmente chamada -, ela gostou de como a dança ajudou a trabalhar sua autoestima, dando leveza para a alma. ‘‘Eu danço porque é uma válvula de escape pra mim. Me revigora, me dá energia e ajuda a elevar muito a minha motivação e autoestima’’.
‘‘A dança é onde conseguimos trabalhar problemas como depressão, stress, pânico, enfim. Tudo que tenta nos colocar pra baixo, a dança nos eleva e se torna a nossa cura’’, completa Cristina.
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