Itabirano investigado por morte de mulher no Acre é preso pela Polícia Civil e liberado no mesmo dia
O homem é apontado como possível autor de violências psicológicas e patrimoniais contra a acreana Joycilene Sousa de Araújo
A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Regional de Itabira, cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pelo Poder Judiciário do Estado do Acre, no âmbito de uma investigação de violência doméstica. O investigado, Thiago Augusto Borges, de 42 anos, foi preso nesta quarta-feira (18) e liberado na mesma data.
O homem é apontado como possível autor de violências psicológicas e patrimoniais contra a acreana Joycilene Sousa de Araújo, que morreu em 17 de novembro após ingerir comprimidos e ficar internada por uma semana. A vítima – com a qual o investigado se envolveu à distância por pelo menos 10 meses – fez empréstimos e transferências que somam mais de R$200 mil.
O mandado judicial expedido pela Justiça havia determinado a apreensão do celular do investigado e do veículo utilizado por ele, este último adquirido pela vítima. Durante as diligências da Polícia Civil, os policiais constataram que o investigado não residia mais no endereço informado, tendo se mudado para outro bairro de Itabira. Ao ser localizado, o investigado tentou resistir ao cumprimento da ordem judicial, apresentando-se aos policiais com outro nome e desobedecendo à determinação de entrega dos bens indicados. Em razão dessas condutas, Thiago foi preso em flagrante pelos crimes de desobediência e falsa identidade.
Os policiais apreenderam o celular e o veículo conforme a ordem judicial. A partir daí, o investigado foi conduzido à Delegacia Regional de Itabira, onde foi liberado após assinar um termo de compromisso de comparecimento em juízo, considerando que os crimes flagrados são de menor potencial ofensivo.
Na mesma unidade policial, Thiago foi interrogado em outro procedimento investigativo, referente à suspeita de estelionato. Ele teria adquirido dois pneus em um comércio local, apresentando-se falsamente como médico da cidade de João Monlevade e mostrando um comprovante de pagamento via Pix, que posteriormente foi cancelado.
Os bens apreendidos encontram-se à disposição da Justiça do Acre, para as providências cabíveis no âmbito do procedimento que tramita naquela unidade da federação.