João Monlevade: funcionária é indiciada por desviar R$ 290 mil de asilo para apostas online

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação que apurava o desvio de cerca de R$ 290 mil do Lar São José, instituição que acolhe idosos em João Monlevade, na região Central do Estado. O crime foi atribuído a uma funcionária da entidade, de 39 anos e que não teve a identidade divulgada. Ela foi indiciada por furto qualificado.

Segundo as autoridades, os desvios aconteceram entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, e só foram descobertos após a própria autora confessar o crime ao presidente da associação, que imediatamente acionou a polícia.

As investigações revelaram que a mulher, com acesso às contas da instituição, realizava transferências bancárias que tinham como destino sites de apostas online. De acordo com o delegado Diego Morais Carvalho, os valores foram desviados sem que a direção notasse, o que facilitou o esquema por cerca de três meses.

Durante o processo, a Polícia Civil manteve as apurações em sigilo e solicitou o rastreamento e bloqueio dos valores desviados. No entanto, apenas R$ 129,67 foram encontrados nas contas da investigada. Assim que o caso veio à tona, a funcionária se afastou de suas funções.

O Lar São José, mantido pela Sociedade São Vicente de Paula, acolhe 33 idosos atualmente. O inquérito policial foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário.