Junho – Tempo de festas

Chegamos ao mês de Junho e com ele celebramos muitas Festas. As festas juninas são eventos culturais de grande importância para o Povo Brasileiro e estão ligadas diretamente ao catolicismo popular e a outros aspectos religiosos. São festas que não deixam morrer os costumes e as tradições do passado como as danças, as músicas, os trajes e as comidas típicas. Como é bom festejar!

*Festas de Santo Antônio, São João e São Pedro. É tempo das Festas juninas.  Estas são oportunidades de encontros  com amigos. Na família, na rua, na comunidade. Santo Antônio, São João e São Pedro estão presentes nelas como traço de união entre amigos na comunhão da nossa fé e na participação da mesma luta por uma convivência mais fraterna entre os homens.

A alegria marca as festas populares, e é também uma virtude cristã, pois Deus quer filhos felizes e alegres, mesmo em meio a tantas dificuldades pelas quais passa nosso povo. Por isso, São Paulo insistia: “Alegrai-vos, mais uma vez exorto, alegrai-vos!” Que as nossas comunidades saibam valorizar as festas juninas como serviço à fraternidade e como manifestação autêntica da verdadeira alegria.

* Festa da Diocese:  Neste ano, a Diocese de Itabira-Coronel-Fabriciano completa 58 anos de existência. Muitas histórias são contadas e muitas vidas são doadas pela evangelização nestas terras de minério, matas, rios, nascentes e aço. E muitas coisas bonitas vão acontecendo na vida de nossas Comunidades.

A Diocese de Itabira foi criada a 14 de junho de 1965, pelo Papa Paulo VI, com território desmembrado das Arquidioceses de Mariana e Diamantina.  Seu primeiro Bispo, Dom Marcos Antônio Noronha, foi sagrado a 14 de agosto de 1965 e tomou posse no dia 29 de dezembro de 1965.

Podemos considerar como primeira etapa de nossa caminhada, enquanto Diocese, o período que vai desde a sua instalação, em dezembro de 1965 até a renúncia de Dom Marcos, em novembro de 1970. A segunda etapa foi iniciada com a chegada de Dom Mário Teixeira Gurgel, segundo bispo da Diocese, a partir de 1971. A terceira etapa, veio nas trilhas de Medellín, com insistência na comunhão e na participação, com opção preferencial pelos pobres. Em nossa Diocese é tempo de crescimento.   Dom Lara veio para a diocese em 1970 e em fevereiro de 1977 se tornou Bispo Auxiliar. Em 1996, tornou-se o terceiro Bispo, assumiu a diocese e atuou até março de 2003. Em 2003, a Diocese recebeu o quarto Bispo: Dom Odilon Guimarães Moreira.  Em  16 de junho de 2013, recebemos o  quinto Bispo Dom Marco Aurélio Gubiotti, que está à frente do Governo Pastoral até o momento atual.

A História da caminhada da Diocese de Itabira – Coronel Fabriciano é muito rica, bonita, libertadora e missionária. Não poderíamos ser mais felizes: temos por padroeira, Nossa Senhora Aparecida. Temos na Diocese de Itabira 24 Cidades e 51 Paróquias.

* Sagrado Coração de Jesus: Uma devoção muito grande e que anima muitas pessoas a viver o seguimento do Cristo.  A devoção ao Coração de Jesus é uma das expressões religiosas mais difundidas e amadas pela piedade popular. Ela se fundamenta na Sagrada Escritura, na qual Jesus se apresenta como o mestre “manso e humilde de coração” (Mateus 11,29), aquele que oferece abrigo para as pessoas cansadas e sofridas.

O Apostolado da Oração é uma associação de fiéis que, pelo oferecimento diário de si mesmos, colaboram na santificação do povo. Sua união vital com Cristo se expressa na participação na missa e na adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia, na primeira sexta-feira do mês. Seus membros suscitam o espírito de oração, da unidade e da paz, motivando as famílias a se consagrarem ao Coração de Jesus, através da entronização da sua imagem nas casas. Rezam pelas vocações sacerdotais e religiosas!

A espiritualidade do Apostolado da Oração está centrada na confiança, manifestada na invocação: “Sagrado Coração de Jesus eu confio e espero em Vós”; ou: “Sagrado Coração de Jesus fazei o meu coração semelhante ao Vosso”.

Padre Hideraldo Verissimo Vieira é pároco na Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida – João XXIII – Itabira e licenciado em Filosofia – UFJF, com especialização em Ensino Religioso – PUC Minas.

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