Levantamento da Febraban revela as dez modalidades mais comuns de crimes cibernéticos contra clientes bancários
Golpe da falsa central telefônica: o golpista liga fingindo ser do banco e alerta sobre irregularidades

Conheça os mais comuns e veja como evitá-los
1 – Golpe do WathsApp
o criminoso tenta clonar a conta da vítima no aplicativo, quando ele solicita o código de verificação enviado por SMS, fingindo ser de uma empresa ou site em que a vítima tem cadastro.
Como evitar: ative a verificação em duas etapas no WathsApp e nunca compartilhe senhas ou códigos recebidos por SMS, mesmo que a mensagem pareça ser oficial.
2 – Golpe da falsa venda
Como funciona – criminosos criam e-commerces (lojas virtuais) falsos, promovem ofertas irreais e usam redes sociais para enganar consumidores com preços muito abaixo do mercado.
Como evitar: desconfie de preços muito baixos e verifique a reputação da loja. Evite clicar em links recebidos por e-mail, SMS ou redes sociais, e prefira sites de confiança e conhecidos.
3 – Golpe da falsa central telefônica ou falso funcionário
Como funciona: o golpista liga fingindo ser do banco e alerta sobre irregularidades. Ele solicita dados pessoais e orienta a vítima a fazer transferências para supostamente resolver o problema.
Como evitar: bancos nunca solicitam senhas, dados completos ou transferências por telefone. Desligue e entre em contato com o banco por outro aparelho, usando canais oficiais.
4 – Phishing (pescaria digital)
Como funciona: e-mails ou mensagens falsas com links suspeitos levam a páginas que simulam ambientes confiáveis para roubar dados pessoais e financeiros.
Como evitar: nunca click em links desconhecidos. Mantenha o sistema operacional e antivírus atualizados. Em caso de dúvidas, procure o seu banco diretamente.
5 – Golpe do falso investimento
Como funciona: sites e perfis falsos prometem lucros rápidos e altos com investimentos. em alguns casos, os golpistas até pagam pequenos valores iniciais para ganhar a confiança da vítima.
Como evitar: desconfie de promessas de retorno muito alto e pesquise se a empresa é autorizada a operar no mercado financeiro. Nunca se apresse em fechar negócios e fuja de abordagens insistentes nas redes sociais.
6 – Golpe da troca de cartão
Como funciona: o golpista observa a senha digitada e troca o cartão da vítima durante o pagamento em maquininhas.
Como evitar: sempre confira o valor na tela da máquina, verifique se o cartão devolvido é realmente o seu e não o entregue a ninguém. Prefira você mesmo passar o cartão na maquininha.
7 – Golpe do falso boleto
Como funciona: boletos são falsificados com dados dos criminosos para que o pagamento vá direto para eles.
Como evitar: antes de pagar confira o nome, CPF/CNPJ do beneficiário, data do vencimento e valor. Verifique se os dados que aparecem no canal de pagamento coincidem com o boleto físico. Em caso de dúvida, entre em contato com a empresa emissora.
8 – Golpe da devolução do empréstimo
Como funciona: um empréstimo é contratado em nome da vítima. Depois os criminosos entram em contato pedindo que ele devolva o valor para cancelar a operação.
Como evitar: se isso acontecer, fale diretamente com o banco ou pelos canais oficiais. Nunca envie dinheiro por PIX ou boleto a pessoas ou empresas desconhecidas.
9 – Golpe da mão fantasma
Como funciona: o golpista finge ser do banco e informa que a conta foi invadida. Ele pede para instalar um aplicativo que supostamente vai resolver o problema, mas que na verdade permite o acesso total do celular da vítima.
Como evitar: desconfie imediatamente e não instale aplicativos enviados por terceiros. Encerre o contato e ligue para o banco de outro aparelho, por meio dos canais oficiais.
10 – Golpe do falso motoboy
Como funciona: o criminoso diz que o cartão foi clonado e que é necessário bloqueá-lo. Pede que o cliente o corte ao meio e entregue a um motoboy junto com a senha. O chip permanece intacto e pode ser usado para fraudes.
Como evitar: nenhum banco envia funcionários ou motoboys apra buscar cartões. Nunca entregue seu cartão a terceiros. Em caso de dúvida, desligue, entre em contato diretamente com o banco por meios oficiais.