“Lógico que abala a imagem da Câmara”, diz presidente sobre prisão de vereador e diretor em Itabira
O presidente da Câmara de Itabira, Heraldo Noronha (PTB), admitiu que as prisões do vereador Weventon Júlio Freitas Limões “Nenzinho” (PMN) e do diretor administrativo da Casa, pastor Ailton Moraes, abalam a imagem do Legislativo. Os dois foram detidos na manhã desta terça-feira, 2 de julho, acusados de praticar a popular “rachadinha”, que é quando […]
O presidente da Câmara de Itabira, Heraldo Noronha (PTB), admitiu que as prisões do vereador Weventon Júlio Freitas Limões “Nenzinho” (PMN) e do diretor administrativo da Casa, pastor Ailton Moraes, abalam a imagem do Legislativo. Os dois foram detidos na manhã desta terça-feira, 2 de julho, acusados de praticar a popular “rachadinha”, que é quando um agente político se apropria de parte dos salários de servidores.
“Abalar, é lógico que abala”, disse o presidente, em rápido contato por telefone com a reportagem de DeFato Online. Heraldo Noronha, no entanto, tratou de desvincular a ação dos dois envolvidos com o restante da Câmara. “É algo que aconteceu no gabinete dele. Não tem como a gente prever algo que acontece no gabinete de um vereador”, argumentou.
Segundo o delegado regional de Itabira, Helton Cota, Nenzinho e o pastor Ailton Moraes eram investigados desde 2018. Eles ficarão presos temporariamente por, pelo menos, 10 dias, que é o prazo para conclusão do inquérito policial. O caso está sob segredo de Justiça.
“Vamos aguardar a conclusão das investigações para ter uma posição mais certeira do que faremos agora”, disse o presidente da Câmara. A reunião ordinária desta terça-feira está mantida normalmente.
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