Médica é a principal suspeita de sequestrar bebê em hospital de Uberlândia

A bebê foi encontrada em uma clínica em Itumbiara, em Goiás, a cerca de 143 km do local onde foi sequestrada

Médica é a principal suspeita de sequestrar bebê em hospital de Uberlândia
A mulher foi flagrada por câmera de segurança deixando o local. (Foto: Reprodução)

Uma médica é a principal suspeita de sequestrar uma recém-nascida do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), no Triângulo Mineiro, no fim da noite dessa terça-feira (23). A mulher foi presa na manhã desta quarta-feira (24) pela Policia Civil de Goiás (PCGO) em flagrante delito pelo crime de sequestro e a bebê foi encontrada em uma clínica em Itumbiara, em Goiás, a cerca de 143 km do local onde foi sequestrada.

A clínica onde a bebê foi encontrada pertence à médica. Para sequestrar a vítima, ela fingiu ser médica pediatra e conseguiu levar a recém-nascida do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC UFU). Imagens de segurança indicam que a mulher teria saído do local com a criança dentro de uma mochila.

Segundo a Polícia Militar, uma funcionária que trabalha na portaria do hospital afirmou que a médica se apresentou vestida com jaleco branco, touca branca, máscara, luvas pretas, óculos de grau, mochila amarela e um crachá. Ela relatou que a autora disse se chamar Amanda e que cobriria a falta de uma funcionária do setor de clínica médica.

Depois que a mulher conseguiu entrar no hospital, a funcionária da portaria começou a desconfiar e entrou em contato com os seguranças e com o setor de clínica médica para saber se realmente uma profissional chamada Amanda cobriria a falta de alguém na unidade. No entanto, ela foi informada que a equipe do setor estava completa.

Relato do pai

À polícia, o pai da bebê disse que estava descansando com a esposa quando a mulher chegou, se apresentou como médica e disse que levaria a recém-nascida para se alimentar. Ele relatou ainda que a médica entrou em uma sala em frente ao quarto onde eles estavam e fechou a porta, enquanto ele esperava no corredor.

Em dado momento, a mulher deixou a sala com um cobertor nas mãos e uma mochila amarela nas costas, afirmando que uma enfermeira estava dando leite à criança. No entanto, ainda segundo o relato do pai à PM, ele notou uma certa demora e questionou uma funcionária do hospital sobre a filha, quando foi informado de que ninguém teria pego o bebê. Após perceber o sumiço da criança, ele acionou a segurança do local.