Médicos que atenderam Bolsonaro recomendam que ele não vá ao ato pela anistia
Enquanto esteve hospitalizado, Bolsonaro fez convocações aos apoiadores para o evento
Enquanto esteve hospitalizado, Bolsonaro fez convocações aos apoiadores para o evento, mas, indagado pela imprensa se iria ao ato, respondeu apontando para os médicos: “Quem vai responder são eles”.
O cirurgião-geral e gastroenterologista Cláudio Birolini, líder da equipe cirúrgica que operou o ex-presidente no último dia 13 de abriu, disse: “Nós passamos as instruções para o presidente para que ele não participe diretamente do ato, presencialmente do ato, porque isso não seria recomendado neste momento”.
A recomendação de Birolini foi corroborada pelo cardiologista Leandro Echenique, recomendando ao ex-presidente evitar aglomerações.
“A recomendação é evitar aglomeração, até pelo risco de infecções. Então, realmente, vai ser uma semana em que ele vai ficar mais resguardado”.
Sobre a anistia, Bolsonaro foi taxativo: “Não adianta alguém falar que anistia é perdão e o que aconteceu é imperdoável. Não teve uma gota de sangue, não teve uma arma de fogo, nada”, disse a jornalistas e a apoiadores presentes à sua liberação.
A cirurgia a que Bolsonaro foi submetida é ainda resultado da facada que levou em Juiz de Fora, em setembro de 2018, durante campanha á Presidência da República.
Bolsonaro deixou a unidade hospitalar em companhia da equipe médica e de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
À porta do hospital, apoiadores de Bolsonaro que fizeram vigília por sua recuperação, fizeram uma oração no momento da alta. O ex-presidente segue o tratamento em casa, em Brasília.