Mesa redonda no Centro Universitário Funcesi discute a saúde mental

A proposta da mesa foi discutir o tema sem se restringir ao ponto de vista psíquico

Mesa redonda no Centro Universitário Funcesi discute a saúde mental
Foto: Comunicação/Funcesi
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Na noite da última segunda-feira (30), o Centro Universitário Funcesi, em Itabira, encerrou a campanha Setembro Amarelo. Um auditório lotado acompanhou uma mesa redonda sobre saúde mental, discutida de forma interdisciplinar, além de uma apresentação de dança.

Participaram do debate, organizado pelos cursos de Psicologia e Medicina, o médico psiquiatra Cássio Hermes de Andrade; a médica e professora da Funcesi, Luciana Caldas F. Martins; o psicólogo e professor da Funcesi, Rinaldo Conde Bueno; a psicanalista Polyane Fiorentino e sua filha, Olívia Fiorentino; e a psicóloga Polliana Prandini.

Mesa redonda no Centro Universitário Funcesi discute a saúde mental
Foto: Comunicação/Funcesi

A proposta da mesa, de acordo com uma das organizadoras, a coordenadora e professora de Psicologia na Funcesi, Priscila Penna, foi discutir saúde mental sem se restringir ao ponto de vista psíquico. Desta forma, convidados e participantes vivenciaram uma troca extremamente rica, explica a docente.

“O que chamou a atenção foi a sintonia da mesa. Tivemos quatro profissionais de diferentes áreas, mas especialistas no acolhimento ao sofrimento psíquico. Além da abordagem psicopatológica, da psiquiatria clássica, acompanhamos uma experiência filosófica e sociológica. Uma sintonia que poucas vezes já vi”, relata.

Priscila ainda comenta sobre um momento importante do encontro e enfatiza: é necessário discutir saúde mental em todos os meses do ano.

“Um ponto relevante da apresentação foi quando uma das palestrantes revelou ter sido vítima de grave adoecimento psíquico há muitos anos. Isso causou grande empatia e proximidade, envolvendo o público de forma muito sensível. Então o foco não foi apenas falar da sintomatologia do adoecimento psíquico, mas também discutir aquilo que há de mais humano na nossa condição de sujeito. A existência da angústia e como podemos e devemos cuidar disso. É uma reflexão que fica e precisa ser frequentemente instigada, não apenas no mês do setembro amarelo”, finaliza.

* Com informações da Funcesi.