“Minas é como se fosse uma empresa em falência”, diz governador Zema sobre aumento para servidores

Governador de Minas Gerais concedeu coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, na Cidade Administrativa

“Minas é como se fosse uma empresa em falência”, diz governador Zema sobre aumento para servidores
Romeu Zema em coletiva de imprensa nesta sexta-feira. (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O governo de Minas Gerais e representantes oficiais das forças de segurança do Estado concederam coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (11) para tratar sobre a reivindicação de aumento salarial por parte dos agentes das forças de segurança. O governador Romeu Zema disse que cumpre a lei de responsabilidade fiscal e que não será condenado por improbidade fiscal.

Na última quarta-feira (10), os agentes das forças de segurança de Minas Gerais realizaram manifestação para pedir recomposição salarial maior do que os 10,06% proposto pelo Governo. Em anúncio nesta sexta-feira, o Governo de Minas Gerais afirmou que vai manter a recomposição de 10,06% para todos os servidores, porém vai pagar retroativo de janeiro de 2022, que estava previsto apenas aos funcionários da Educação, também aos servidores da Segurança e Saúde, além de aumentar o auxílio-vestimenta aos militares. Este, será pago em quatro parcelas: fevereiro (em até 30 dias após sanção da lei), maio, agosto e novembro.

A secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto, disse que as mudanças serão enviadas para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que ainda não começou a votar o projeto. A secretária afirmou que as medidas estão dentro da capacidade fiscal do Estado.

“[O aumento de] 10% é o que a lei de responsabilidade fiscal nos permite fazer. Minas Gerais vai cumprir a lei [de responsabilidade fiscal]”, afirmou Luísa Barreto.

Romeu Zema afirmou que se a Assembleia propor aumento maior do que os 10%, ele vetará a proposição, visto que isso não cabe nas contas de Minas Gerais. “A prioridade nossa é arrumar a casa e pagar as contas”, afirmou o governador de Minas.