MST já sinaliza retomada de invasões de terras em caso de vitória de Lula

Ajuntamento criou 7 mil “comitês de luta” para apoiar petista

MST já sinaliza retomada de invasões de terras em caso de vitória de Lula
Foto: Tiago Giannichini
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Reproduzo aqui parte da reportagem da Revista Oeste,  postada no dia 6 de setembro,  pelo jornalista Crystian  Costa, cujo título é o que abre essa crônica para o site DeFato Online.

 

O artigo serve de alerta à tentativa de retorno ao poder do candidato petista, e o que se pode esperar desse grupo, conhecido pelas invasões de propriedades produtivas, inclusive, e da forma nem sempre amistosa como são feitas as “conquistas”, com destruição do plantio e dos equipamentos agrícolas lá existentes. Essas posses são feitas geralmente com essa milícia petista empunhando foices e facões, além de até armas de fogo.

Segundo a reportagem,  João Pedro Stédile, líder dos Trabalhadores Sem Terra (MST), avisou que o ajuntamento vai retomar “invasões em massa” caso Lula volte ao poder.

Quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa, ela passa a atuar na defesa de seus direitos, fazendo greves, ocupando terras e promovendo mobilizações, como naquele grande período de 1978 a 1989, disse Stédile, em entrevista à um podcast  divulgado nas redes sociais do MST, no domingo (4).

O MST criou “comitês populares de luta” em todo o país para apoiar a candidatura de Lula. Na ocasião, o líder do MST afirmou que já foram criados cerca de 7 mil grupos em assentamentos da reforma agrária. 

“Acho que a vitória do Lula, como se avizinha, vai ter como consequência natural, psicossocial nas massas, de um “reânimo” (SIC) para nós retomaremos as grandes mobilizações”, disse. As invasões representariam o fim da “série histórica” de terrorismo praticados pelo MST no campo.

Segundo o Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA), 11 ataques a fazendas foram registrados no país no ano passado.  Em 2020, foram apenas seis. No ano anterior, sete. Trata-se dos menores números verificados desde 1995, quando o INCRA passou a organizar os dados. 

Durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os sem terra  invadiram quase 2500 fazendas. 

A administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou  cerca de 2 mil invasões. Na era Dilma Rousseff (PT), por sua vez,  houve menos de mil crimes dessa natureza. 

Os números mostram que o atual governo,  liderado por Jair Messias Bolsonaro (PL), apresenta um desempenho até que o verificado na gestão Michel Temer (MDB), que em pouco mais de dois anos de governo,  registrou 54, enquanto nos quase quatro últimos anos não passaram de 15.

NR.: Essa é uma tragédia anunciada, que o eleitor brasileiro pode evitar não votando no ex-presidiário no pleito eleitoral de outubro próximo.

Na oportunidade dessa crônica, fica aqui o meu espanto quanto à esquerdalha generalizada, gritando, esperneando e recorrendo a instâncias superiores no intuito de alijar Bolsonaro do processo eleitoral; segundo eles, porque o presidente “sequestrou o 7 de setembro”.

Ora, canalhice; por quê eles não convocaram suas milícias e seguidores para levarem multidão às ruas do país na mesma data?

As cores verde e amarelo são pertinentes ao símbolo maior da nossa pátria e propriedade de qualquer cidadão brasileiro,  em todas as ocasiões. 

Mas, certamente não cairia muito bem um militante vermelho utilizando as cores do Brasil!

Alírio de Oliveira é jornalista e escreve sobre política em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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