Na Grande BH: suspeito de vender vídeo de mãe praticando sexo com próprio filho é preso
Ele seria o responsável por divulgar um vídeo em uma conta privada do Instagram
Um homem, de 30 anos, foi preso suspeito de comercializar vídeos em que um adolescente, de 12 anos, era forçado a manter relações sexuais com a própria mãe, uma mulher também de 30 anos, presa desde o dia 9 de abril. A prisão aconteceu na última terça-feira (21), em desdobramento a uma investigação de exploração sexual do adolescente.
Conforme esclareceu a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Contagem, delegada Mellina Clemente, após a prisão da mulher, a Polícia Civil deu sequência às investigações e descobriu uma conta em rede social que estava sendo usada para comercializar os vídeos produzidos pela mãe do adolescente que era investigada. Os fatos ocorreram em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“A partir dessa pista, apuramos que a venda desse conteúdo estava relacionada a uma grande dívida de drogas que a suspeita havia contraído com traficantes. Chegamos então a uma conta em rede social e chegamos a um IP, o qual estava vinculado ao número de celular do indivíduo investigado”, detalhou Mellina. O suspeito seria o responsável por divulgar um vídeo em uma conta privada do Instagram.
Com mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, a equipe da Deam Contagem deteve o suspeito na última terça-feira (21), no bairro Vale das Acácias, em Ribeirão das Neves. “Inicialmente ele negou qualquer envolvimento no caso, porém, em depoimento formal, confessou que teve acesso aos vídeos, mas que não havia relação com a atividade ilegal de comércio do conteúdo, o que certamente contraria todos os elementos que nossa equipe levantou”, explicou a delegada.
O homem preso já tinha passagens criminais por tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de arma de fogo, além de ter sido preso em flagrante em uma ocasião por armazenamento de conteúdo pornográfico infantil em seu celular.
O investigado foi encaminhado ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça. As investigações prosseguem para conclusão do inquérito policial. Os levantamentos policiais contaram com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).