Nas Alturas! Brasil tem segundo maior juro real do mundo após alta da Selic

O Brasil está atrás apenas da Argentina, com juros de 9,36%, e com a alta de 1 ponto percentual, o atual patamar de juros reais é de 9.18%

Nas Alturas! Brasil tem segundo maior juro real do mundo após alta da Selic
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Após decisão do Banco Central em elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual para 13,25%, o Brasil passou a ocupar a segunda colocação no ranking dos maiores juros reais, segundo relatório do MoneYou.

O Brasil está atrás apenas da Argentina, com juros de 9,36%, e com a alta de 1 ponto percentual, o atual patamar de juros reais é de 9,18%. Na terceira colocação está a Rússia, com juros reais de 8,91%.

O que são juros reais:

São a conta considerando a taxa de juros deduzida da inflação, e, mais do que a taxa bruta, é o número que de fato afeta a economia, quando o cálculo leva em conta tanto a inflação quanto os juros futuros, previstos pelo mercado para 12 meses à frente, já que é a tendência futura dessas duas variáveis o que realmente afeta o andamento da economia quanto as decisões do BC para a Selic.

A metodologia adotada para a taxa do Brasil utilizou a inflação projetada para os próximos 12 meses pelo mercado e coletada pelo Boletim Focus, que é de 5,5%.

Também se levou em conta a taxa de juros DI a mercado dos aproximados dos 12 meses no vencimento mais líquido, em janeiro de 2026.

Segundo pesquisa da Serasa, cerca de quatro a cada 10 universitários trancam o curso por não conseguirem pagar as mensalidades em dia.

70% dos estudantes afirmam possuir dívidas com alguma instituição de ensino, enquanto outros 30% já tiveram conta em aberto, mas conseguiram saná-la.

As contas a pagar estão no patamar de R$ 7 mil para mais de 63% dos estudantes endividados. 54% deles estão com dívidas pendentes há ao menos seis meses.

O desemprego é um dos motivos que levam os alunos a não conseguir honrar as mensalidades, segundo 29% deles. Em seguida vem a necessidade de priorizar outros débitos (19%) e depois a redução da renda (12%).

As dívidas impactam na continuidade do curso pretendido pelo estudante, como também o desempenho durante as aulas. 24% dos estudantes admitiram dificuldades em concentrar nas aulas devido a contas atrasadas.

Os dados da pesquisa foram fornecidos à CNN Economia.

* Fonte: CNN Brasil