Nove escolas estaduais da região serão contempladas com educação integral
Nove escolas estaduais da área da Superintendência Regional de Ensino de Nova Era serão contempladas com educação integral, sendo três em Itabira, duas em João Monlevade, uma em Dionísio, Ferros, Santa Maria de Itabira e São José do Goiabal. Os nomes das instituições foram divulgados na noite dessa quarta-feira (26) pela Secretaria de Estado da […]
Nove escolas estaduais da área da Superintendência Regional de Ensino de Nova Era serão contempladas com educação integral, sendo três em Itabira, duas em João Monlevade, uma em Dionísio, Ferros, Santa Maria de Itabira e São José do Goiabal. Os nomes das instituições foram divulgados na noite dessa quarta-feira (26) pela Secretaria de Estado da Educação. O órgão anunciou um novo modelo de educação integral, a partir do segundo semestre deste ano, com o expansão do número de vagas e de escolas atendidas.
No início de abril, o governo Zema anunciou o corte da educação integral nas escolas, o que gerou forte reação na área e dos deputados estaduais da oposição. A decisão foi revista, inclusive, com a ampliação do programa. O novo modelo traz uma matriz curricular articulada entre as áreas de conhecimento e os campos integradores. Além das matérias regulares da base comum, os alunos vão ter aulas de projeto de vida, cultura e saberes em arte, educação para cidadania, laboratório de matemática, ciências e tecnologia, entre outras disciplinas que passam a fazer parte da matriz pedagógica.
“Os números que estamos apresentando são resultado de um esforço muito grande de toda a equipe para ofertar um ensino integral de qualidade e, ao mesmo tempo, atender o maior número possível de escolas. Isso só foi possível porque estamos fazendo um trabalho sério de gestão da rede, com reorganização de processos e organização financeira”, explica a secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna.
Critérios
Para a seleção das escolas que iniciarão as atividades no dia 29/7, foram considerados os seguintes critérios: ter oferecido o tempo integral no ano passado e solicitado continuidade no Plano de Atendimento para 2019; ter oferta de ao menos uma turma de educação básica; oferecer ao menos uma turma regular com no mínimo 15 alunos para os anos de início da oferta e possuir sala ociosa no contraturno para atender o modelo proposto de oferta progressiva.
As turmas do ensino integral criadas para o segundo semestre não serão mais multisseriadas, ou seja, formadas por alunos de diferentes idades e níveis educacionais, como vinha acontecendo no modelo antigo. A partir de agora, as turmas são únicas, com progressão e trajetória regulares, acompanhamento de frequência também no contraturno e matriz curricular integrada.
Apoio ao educador
A Secretaria de Educação vai encaminhar para as escolas documentos que auxiliarão os professores no desenvolvimento da nova proposta, como explicou a superintendente de Políticas Pedagógicas, Kellen Senra. “Para trabalhar a matriz pedagógica vamos encaminhar para as escolas e Superintendências Regionais de Ensino um documento orientador que abordará essa proposta educativa e auxiliará na operacionalização. Isso será encaminhado ainda esta semana. Também iremos construir em conjunto com a rede um material de apoio que será feito a partir de boas práticas realizadas pelas escolas”.
Os professores também vão ter oportunidade de participar de cursos de formação que terão como base o Currículo Referência Minas Gerais. “A formação dos professores é crucial para que a gente consiga que essa nova proposta para a educação integral realmente se efetive. Vamos iniciar no mês de agosto uma formação que será voltada para o Currículo Referência Minas Gerais. A cada mês teremos assuntos e temas estruturados para trabalhar os campos integradores. A formação fará com que o professor esteja preparado para executar os documentos orientadores”, ressalta a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Geniana Guimarães. (Com Agência Minas)