A Câmara Municipal de Itabira aderiu oficialmente à campanha “Outubro Rosa na luta contra o câncer de mama” e promove uma série de ações direcionadas para o debate sobre o tema. A iniciativa é da vice-presidente do Legislativo, Rosilene Félix Guimarães (MDB), única vereadora da Casa.
No dia 1º de outubro, um laço rosa, símbolo da campanha, foi afixado na fachada da Câmara. Na terça-feira (5), durante a 35ª reunião ordinária, membros da associação Oncoviva fizeram uso da tribuna e promoveram a conscientização sobre o tema. Na oportunidade, os vereadores utilizaram um pequeno laço rosa na lapela do terno (no caso dos homens) como forma de demonstrar o apoio à campanha. Já a vereadora usou o laço na blusa que vestia.
No dia 22 uma palestra sobre a prevenção ao câncer de mama será ministrada pela Oncoviva às servidoras da Câmara. Já no dia 25, em parceria com a Acita Mulher, haverá uma palestra aberta ao público. Essa ação é organizada pela Escola do Legislativo Professor Paulo Neves. No sábado (30), uma caminhada marca o encerramento da campanha. Detalhes sobre a programação serão informados posteriormente.
A Câmara de Itabira, com o apoio de vários parceiros, também está arrecadando caixas de água de coco para os pacientes que fazem tratamento oncológico no município. Confira os pontos de arrecadação: Câmara Municipal de Itabira, Acita, Unifei, Una, Funcesi, Farmácia Natrium, Evidencie Móveis Planejados, Madame Jolly, Arezzo, Imaginarium, Sheila Rodrigues, Giovanna Fashion, Sandra Ele & Ela, Loja Malu, Marília Boutique, Laço de Chita, Loja Valentina, TOP Men, Loja Capitu, Loja Patrícia Rodrigues, Izadora kids, Singular Odontologia e Angélica Trancista.
Sobre o câncer de mama
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, sendo a mais frequente em quase todas as regiões brasileiras. Na região Norte, o câncer do colo do útero ocupa ainda o primeiro lugar.
Ainda segundo o Inca, cerca de 13% dos casos de câncer de mama em 2020 no Brasil (aproximadamente, 8 mil ocorrências) poderiam ser evitados pela redução de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física.
Além disso, quase 13% dos gastos federais do SUS em 2018 com o tratamento de câncer de mama (R$102 milhões) seriam poupados pela redução de fatores de risco comportamentais, mais uma vez com atenção especial à atividade física, que detém a maior fração (5%) dos casos de câncer de mama evitáveis pela adoção da prática.