Países socialistas tomam empréstimo junto ao BNDES e quem paga a conta somos nós
O FGE (órgão garantidor) é alimentado com recursos do Tesouro Nacional
Manchete de capa do dia 25 de janeiro de 2023, do jornal O Tempo: “Venezuela, Cuba e Moçambique somam inadimplência de R$5 bilhões com o BNDES”.
O calote, até setembro de 2022 (período mais recente disponível no site da instituição), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), somava, até então a US$ 1.03 bilhão, pouco mais de RS 5 bilhões.
A inadimplência diz respeito a empréstimos da política classificada pelo banco como exportação de bens e serviços brasileiros de engenharia.
Esse programa foi lançado em 1998 e paralisado nos últimos anos dedvido a descoberta de casos de corrupção com empreiteiras.
Os recursos eram destinados a companhias brasileiras em reais, e os países importadores assumiam as dívidas e o pagamnto deveria ser feito em dólar ou euro.
Nos casos de inadimplência, o BNDES tem de acionar o FGE (Fundo de Garantia à Exportação), alimentado com recursos do Tesouro Nacional, o que significa que nós, brasileiros, pagamos a conta do calote.
A Venezuela lidera a fila de países caloteiros. Até setembro, as prestações em atraso do país vizinho atingia o valor de US$682 milhões.
Dessa quantia, o FGE indenizou ao BNDES US$ 641 milhões, restando ainda outros US$41 milhões com prestações em atraso.
Cuba vem em seguida, com US$227 milhões em inadimplência e, desse montante, nós brasileiros pagamos, por meio do FGE US$214 milhões.
Outros US$13 ainda estão em atraso.
Moçambique é o terceiro país caloteiro, com o valor de US$122 milhões, todo pago pelo FGE, ou seja, dinheiro dos nossos bolsos.
Pasmem! Os três países ainda tem outros US$ 573 a vencer em data futura. Cuba deve US$406 milhões, Venezuela US$122 milhões e Moçambique US$45 milhões.
O BNDES desembolsou cerca de US$10.5 bilhões entre 1997 e 2017 para a realização de projetos em 15 países, a maior parte entre 2007 a 2015.
Em 2019 o TCU (Tribunal de Contasda União) realizou auditorias em operaçõesde financiamento a empreiteiras brasileiras no exterior, descobrindo indícios de desvio de recursos na ordem de R$4 bilhões em empréstimos.
O ditador Nicolás Maduro já está de olho em novos empréstimos, o tirano cubano já visitou Lula na Argentina com o mesmo propósito.
Como pode um país que não produz quase nada, a não ser charutos, níquel e serviços médicos com profissionais em regime de escravidão, tomar empréstimos tão vultosos assim?
A Argentina, quebrada e com uma inflação de 95%, com 60% da população abaixo da linha da pobreza, vai ser contemplada como R$689 bilhões para a construção de um gasoduto. Será que no Brasil não existem prioridades sociais a serem executadas? Não temos aqui pessoas passando necessidades? Não temos obras que poderiam ser realizadas em nosso território? Com esse dinheiro daria para construir quantos hospitais? Com esse dinheiro daria para minorar a situação dos moradores das favelas, além de concluir obras inacabadas país afora; por exemplo: a refinaria Abreu e Lima, que está apodrecendo lá em Pernambuco, estado de origem do Lula. No Maranhão, terra natal do ministro Flávio Dino e Alagoas, do senador Renan Calheiros e hoje comandado pelo seu filho, estados mais pobres do país, sabe-se que a miséria é extrema. Por que não levar qualidade de vida a esses cidadãos? Por que não construir casas em grande escala e retirar famílias que moram em palafitas, no Amazonas, no Pará e até em Santos, que, por incrível que pareça, tem a maior palafita do país?
Há que se repensar a nossa política externa! O Brasil não vai conseguir arrancar nada desses países socialistas, cuja população vive em total abandono pelos donos do poder que a massacram!
Deveríamos nos tornar parceiros de países democráticos e ricos, que podem esses sim, contribuir com o nosso desenvolvimento.
A histórica frase: Diga-me com quem andas e direi quem és, nunca foi tão adequada para o nosso momento!