PCMG: operação “Parente Fake” apura crimes de estelionato
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão; investigação prossegue
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na última quinta-feira (1º), quatro mandados de busca e apreensão em Goiânia, no estado de Goiás, contra suspeitos de formarem uma associação criminosa voltada para crimes de estelionato. As ordens judiciais foram cumpridas como parte da operação Parente Fake, que investiga a fraude conhecida como “golpe do novo número”.
As investigações, conduzidas pela 3ª Delegacia de Polícia Centro, em Belo Horizonte, iniciaram em 22 de outubro, após uma promotora de Justiça do estado goiano ser alvo de uma tentativa do golpe. Um dos suspeitos, passando-se por filho dela, dizia que havia mudado de número e pedia uma transferência no valor de quase R$ 3 mil.
Conforme relato da promotora, desconfiada, ela não efetuou a transação e salvou imagens da conversa por aplicativo de mensagem para subsidiar as investigações, acionando a polícia posteriormente. Ela notou que o número pelo qual o suspeito tentava aplicar o golpe era proveniente de Minas Gerais, e a PCMG foi acionada para apurar o caso.
A delegada Lígia Barbieri Mantovani, responsável pelo inquérito policial, explica como funciona a dinâmica do crime. “É chamado popularmente de golpe do novo número, no qual um indivíduo se passa por parente ou amigo próximo da vítima e solicita pagamentos diversos para seus comparsas a pretexto de que, uma vez solucionado um suposto problema com celular ou aplicativo bancário, realizaria a devolução dos valores, o que não ocorre e consuma-se o golpe”, detalha a delegada.
Durante a operação, que contou com apoio do Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), um celular foi apreendido e os cinco investigados por envolvimento no crime, ouvidos. O inquérito policial está em andamento para identificar outros envolvidos.
*Com informações da Polícia Civil de Minas Gerais