PM tira motocicletas de circulação durante Operação de Combate aos “Rolezinhos” em Minas
PMMG realiza operação para inibir a realização de “rolezinhos” no estado
A Polícia Militar de Minas Gerais anunciou os resultados da operação de combate aos “rolezinhos” que realizou em todo o estado de desde o dia 23 de novembro. De acordo com as informações da corporação, cerca de mil motocicletas foram retiradas de circulação pelos agentes do estado. Para a PM, o objetivo da iniciativa foi “coibir, por meio de ações repressivas e preventivas, essa modalidade criminosa”.
O informe aponta que os rolezinhos representam “riscos graves à segurança pública”, afetando moradores e provocando “perturbação de sossego e transtornos urbanos”. De acordo com a porta-voz da Polícia Militar, major Layla Brunnela, o objetivo da operação não é coibir o uso das motocicletas no estado de Minas “para pessoas que usam como instrumento de trabalho e, sim, aqueles que a utilizam para transgredir normas e cometer crimes”.
A fim de identificar os locais onde os rolezinhos aconteceriam, a PM utilizou de suas ferramentas de monitoramento de redes socias e também de aeronaves. O objetivo era delimitar possíveis aglomerações de pessoas reunidas com esse intuito, tanto em áreas urbanas quanto em rodovias. Unidades operacionais atuaram ao lado do serviço de inteligência policial.
A corporação divulgou um balanço parcial dos resultados da operação, destacando, além da apreensão de cerca de mil veículos, a autuação de condutores inabilitados. Os agentes realizaram cerca de 4 mil autos de infração de trânsito. A PM prendeu um total de 126 pessoas e apreendeu outras 19. Houve flagrante de porte de drogas, munições e armas de fogo. Além disso, recuperaram nove motocicletas anteriormente roubadas ou furtadas.
O que é o rolezinho
A Polícia Militar de Minas Gerais define os rolezinhos como “um aglomerado de pessoas que fecham vias com intuito de praticar manobras perigosas que geram riscos e perturbam a sociedade de bem”. Os encontros geralmente são marcados através das redes sociais e não ocorrem apenas no estado de Minas Gerais, tendo se tornado comuns em outras regiões do país. De acordo com a major Layla Brunnela, a PMMG buscou realizar a operação para antecipar-se à questão. As práticas descritas estão enquadradas no Código de Trânsito Brasileiro e podem indicar crimes de trânsito.