PMMG completa operação estadual de pré-carnaval

Operação, realizada durante todo o mês de fevereiro, apreendeu mais de 1700 pessoas

PMMG completa operação estadual de pré-carnaval
Foto: Polícia Militar de Minas Gerais

A Polícia Militar de Minas Gerais anunciou ontem (28) os resultados de sua Operação Pré-carnaval. Entre os dias 1  e 27 de fevereiro, a corporação abordou cerca de 70 mil pessoas e prendeu ou apreendeu aproximadamente 1.700. As ações aconteceram em todas as regiões do estado de Minas.

De acordo com o informe, o objetivo da instituição foi “garantir a segurança dos mineiros e turistas no período pré-carnavalesco e potencializar as ações de repressão à criminalidade”. As ações tiveram foco especial no combate ao tráfico de drogas, sobretudo nas rodovias mineiras.

Registros de apreensões

A PMMG informou que apreendeu, entre outros materiais ilícitos: 147 armas de fogo e 16 simulacros, 58 armas brancas, 360 aparelhos celulares, 2.235 munições. Entre as apreensões de drogas: 4.192 buchas, 93 cigarros e 1.322 tabletes de maconha; 8.218 pinos e 1.636 papelotes de cocaína. Além disso, nove quilos e 4.840 pedras de crack e 314 comprimidos de Ecstasy/MDMA.

Nas ações voltadas à segurança no trânsito, a PMMG realizou 3.330 blitzs e 4.323 testes de etilômetro. Um total de 82 veículos em recuperação, outros 1.458, e autuados 493 pessoas inabilitadas. Um total de 68 mil veículos foram fiscalizados.

De acordo com declaração da porta-voz da PMMG, a major Layla Brunnela, todas as regiões contaram com “operações preventivas e repressivas”. Avaliando a operação, ela aponta que ” todas essas ações culminaram em grandes resultados e vão proporcionar um Carnaval ainda mais seguro em Minas Gerais”.

 

Operação Carnaval 2025

 

A Polícia Militar de Minas Gerais anuncia que contará com 100% do seu efetivo empregado para reforço de policiamento durante o carnaval. Isso significa que as suas ações se estenderão tanto às cidades com intensa atividade no carnaval quanto aos pontos menos badalados. Quanto aos equipamentos, a corporação anuncia o uso de drones e a aplicação da tecnologia de reconhecimento facial.

“Os equipamentos contam com câmeras interligadas a um sistema de reconhecimento facial”, comenta a major. Esse sistema permite aos agentes o acesso a mandados de prisão em aberto. Dessa forma, a polícia pretende identificar autores que “já possuem passagens pela polícia e estão com esses mandados a serem cumpridos”, finalizou Layla Brunella.