Polícia Civil afirma que o suspeito de estuprar a enteada já praticou outros crimes em Monlevade
A prisão do suspeito foi na cidade de Cariacica, no Espírito Santo, na manhã desse sábado (28).
A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil em João Monlevade, concedeu coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (30), para elucidar fatos sobre a operação que levou a prisão do homem suspeito de estuprar a enteada, de 12 anos.
O crime ocorreu em João Monlevade, mas a prisão do suspeito foi na cidade de Cariacica, no Espírito Santo, na manhã desse sábado (28). Três investigadores da Polícia Civil foram até a rodoviária de Cariacica, onde prenderam o suspeito, de 38 anos.
O indivíduo já havia sido preso por outros crimes, inclusive em flagrante, no próprio município. Alguns desses crimes também apresentavam o cunho de violência sexual. A delegada responsável pelo caso, Camila Batista Alves, contou à imprensa que uma jovem foi até à Polícia Civil após a prisão do indivíduo e disse ter sido vítima do mesmo há dez anos atrás. Na ocasião, ela tinha 9 anos de idade.
Entenda o caso
Conforme inquérito instaurado no dia 11 de julho, o suspeito, que é soropositivo para HIV, teve relações sexuais com a menina. Ao questionada sobre a se a vítima contraiu ou não o vírus, a delegada responsável disse que estão sendo realizados exames para ter o resultado.
O suspeito fugiu de João Monlevade rumo a Belo Horizonte, onde passou alguns dias até viajar a Cariacica. Na cidade, os investigados contaram que informações apontavam que ele estava trabalhando.
No local, a mãe da criança estava desembarcando de um ônibus para encontrar com o homem acusado. A Polícia Civil investiga qual a real participação da mulher no crime.
Ação rápida
A delegada Camila Alves ressaltou que a intenção é que o inquérito seja concluído até nesta sexta-feira (4).
“Foram cerca de 50 dias de investigação da Polícia Civil, com a ação feita por completa pela delegacia de João Monlevade. A mãe da criança pode ser incluída no processo por omissão diante do estupro de vulnerável. Ainda queremos elucidar sobre a real participação dela no caso. O nosso empenho em prender rapidamente o indivíduo é para tirá-lo de circulação o quanto antes. É algo que nós trabalhamos muito mais afundo e com agilidade. Felizmente conseguimos prendê-lo”, enfatizou a Doutora.
Com relação à pena do suspeito, ela pode chegar a mais de 20 anos de prisão. O homem está preso no presídio de João Monlevade e aguarda a decisão da Justiça.
Além de Camila Alves, do delegado regional, Paulo Tavares, a equipe empenhada no caso é formada pelo inspetor Anderson de Assunção Marcelos, pelos investigadores Eliel Martins Campos, Matheus Gelmoni Albano Ramos e Dalila Pereira Linhares, e pela escrivã Carla Geralda Cota.