Polícia do Rio de Janeiro acredita que autores dos assassinatos de médicos foram executados pelo Comando Vermelho
Uma das linhas de investigação é de que uma das vítimas, o ortopedista Peerseu Almeida tenha sido confundido com o miliciano Taillon Barbosa
O assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, que também vai apurar se a morte dos autores do crime, na noite de quinta-feira (5), partiu da facção criminosa da qual faziam parte: o Comando Vermelho.
Uma das linhas de investigação é de que uma das vítimas, o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, tenha sido confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos, acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) de pertencer à milícia de Rio das Pedras.
A ordem para matar os médicos no quiosque teria partido de Phillip Mota Pereira, conhecido como “Lesk”, responsável pela narcomilícia da Gardênia Azul, na zona Oeste do Rio, segundo investigadores. A motivação seria uma vingança pela morte de outro miliciano.
Após o crime contra os médicos, os assassinos teriam se refugiado em áreas sob o domínio do Comando Vermelho.
Com o erro constatado e a repercussão do caso, os traficantes teriam feito um “tribunal do tráfico”, com Edgar Alves de Andrade, o Doca, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho, determinando a morte de todos, inclusive a do líder da narcomilícia. Situação reportada à polícia por meio de informantes, segundo os investigadores do caso.