Ponte será construída sobre o Rio São Francisco, entre as cidades de Manga e Matias Cardoso

Com 1.160 metros de extensão e variante de três quilômetros, a nova ponte facilitará o deslocamento de trabalhadores e estudantes

Ponte será construída sobre o Rio São Francisco, entre as cidades de Manga e Matias Cardoso
Foto: Divulgação/DER-MG

O governo de Minas Gerais anunciou, na quinta-feira (25), a destinação de R$ 150 milhões em recursos para a construção da ponte sobre o Rio São Francisco, entre as cidades de Manga e Matias Cardoso. A obra faz parte do Provias, programa de infraestrutura viária no Estado.

Com 1.160 metros de extensão e variante de três quilômetros, a nova ponte facilitará o deslocamento de trabalhadores e estudantes, além de impulsionar o escoamento da produção agropecuária e do Projeto Jaíba, gerando emprego e renda aos moradores locais e melhorando a qualidade de vida da população.

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), a licitação para a escolha da empresa responsável pela construção deve ser publicada entre o final deste ano e o início de 2025.

“Antes, vamos fazer um bom orçamento para que possamos ter a contratação de uma empresa de qualidade, que entre e entregue essa obra. Contudo, a expectativa é a de que em março do ano que vem, a gente consiga dar a ordem de início e comece essa obra que vai revolucionar a região de Manga e Matias Cardoso, fazendo daqui um vetor de desenvolvimento importante para o Estado”, explicou o diretor do DER-MG, Rodrigo Tavares.

Impacto econômico

A construção da ponte representa um avanço significativo para a economia local. Ao melhorar as condições de transporte e acesso, a obra contribuirá para o desenvolvimento econômico da região, promovendo o crescimento de setores como a agropecuária e o comércio.

Os recursos são oriundos do Acordo de Reparação ao rompimento em Brumadinho, assinado pelo governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) com a Vale. O rompimento tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.

* Com informações do DER-MG.