Por que Itabira e cidades da região não têm segundo turno?
A resposta é simples. Leia a matéria e entenda!
Seja a nível municipal, estadual ou nacional, algo muito comum no período de eleições é o segundo turno. Nas eleições presidenciais, por exemplo, o último candidato eleito no primeiro turno foi Fernando Henrique Cardoso, em 1998. Os cinco pleitos seguintes colocaram frente a frente os dois políticos mais votados na primeira etapa das eleições.
Mas porque Itabira e as demais cidades da região não possuem segundo turno em suas eleições municipais? A resposta, embora não seja de conhecimento geral, é simples: esta etapa só é permitida quando nenhum candidato alcança mais da metade dos votos (sem contar nulos e brancos) em cidades com 200 mil eleitores ou mais. Nenhuma cidade do Médio Piracicaba atende a este critério.
No caso da terra de Carlos Drummond de Andrade, que possui cerca de 90 mil pessoas aptas a votar, leva o candidato mais bem colocado no primeiro turno, independente da margem de distância para o segundo colocado. Em Monlevade, a situação é a mesma, já que a cidade possui cerca de 59 mil eleitores. Esta regra é amparada pelos artigos 28, 29 (inciso II) e 77, da constituição federal.
No Brasil, 95 cidades (três a mais que 2016) poderão ter o segundo turno em 2020, a ser realizado no dia 29 de novembro. Destas, 28 estão em São Paulo, 10 no Rio de Janeiro, nove em Minas Gerais, seis em Pernambuco e cinco, tanto no Paraná, quanto no Rio Grande do Sul. Estes são os seis estados que mais possuem municípios com, no mínimo, 200 mil eleitores. Das 26 capitais brasileiras, apenas Palmas não está incluída neste grupo.
Confira as nove cidades mineiras que possuem mais de 200 mil eleitores:
1 – Belo Horizonte
2 – Contagem
3 – Governador Valadares
4 – Juiz de Fora
5 – Montes Claros
6 – Ribeirão das Neves
7 – Uberaba
8 – Uberlândia
9 – Betim