Priscila Braga retorna à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e fala em planejamento duradouro

Secretária agradeceu a confiança depositada em renomeá-la como chefe da pasta e afirmou que já está imbuída no propósito de trabalhar dentro da legislação ambiental

Priscila Braga retorna à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e fala em planejamento duradouro
Priscila Braga volta ao governo municipal – Foto: Tatiana Santos/DeFato
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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a partir desta segunda-feira, 14 de maio, será gerenciada por Priscila Braga Martins da Costa. Nesta manhã, ela assinou o termo de posse no auditório da secretaria, na Mata do Intelecto, em Itabira.

Com a promessa de fazer o melhor para a cidade na área ambiental, a secretária disse que Itabira “tornará a ser referência em Meio Ambiente, através da equipe nomeada pelo governo”. Ela agradeceu a confiança depositada em renomeá-la como chefe da pasta e afirmou que já está imbuída no propósito de trabalhar dentro da legislação ambiental.

Dona de uma personalidade forte, a secretária ressaltou que a Priscila que retorna terá uma forma de trabalhar mais aprazível. “A Priscila agora vai ser alegre como sempre, justa, como sempre, rigorosa, como sempre, e estaremos juntos para ensinar a fazer como. Estamos aqui, e não esqueci das promessas do ano passado. Vou recomeçar a cobrar”, disse, arrancando gargalhadas dos presentes.

Dentre os critérios citados pela secretária para a montagem da pasta, ela ressaltou o planejamento e o futuro. “Presente, nós já estamos nele. Quero agora um futuro organizado. Precisamos modernizar nossa cidade em relação à legislação ambiental”, afirmou.

Sobre os desafios para a nova fase, a chefe da pasta acredita que o principal é exatamente este planejamento da secretaria, necessário para planificar curto, médio e longo prazos, sem focar apenas no governo atual, mas em resultados perenes. “Para a continuidade de um trabalho honesto, um trabalho que seja voltado realmente para a melhoria da nossa cidade”. Ela afirmou que permanece na presidência do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema).

Priscila recebeu flores do prefeito e sua vice, Dalma Barcelos- Foto: Tatiana Santos/DeFato

Importância da secretaria

O prefeito Ronaldo Magalhães (PSB) afirmou que, pelo fato de ser uma cidade mineradora, Itabira apresenta dificuldades ambientais sérias. Ele disse acreditar no trabalho de Priscila e sua equipe e frisou a necessidade de retorno da secretaria, desativada por certo tempo. “Nós estamos estruturando exatamente para que a secretaria possa realmente desenvolver um trabalho com eficiência, com bom senso, mas, acima de tudo, pensando no futuro de Itabira, tanto no lado ambiental como em  seu desenvolvimento”.

Ronaldo Magalhães, prefeito de Itabira- Foto: Tatiana Santos/DeFato

Representando a Câmara, o líder do governo na Casa, vereador Carlin Filho (Podemos) ressaltou a importância da secretaria e elogiou o trabalho de Priscila no desenvolvimento dos trabalhos anteriores na pasta.

Representante da Câmara, Carlim Filho – Foto: Tatiana Santos/DeFato

Histórico

Priscila assumiu as pastas de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente no início do atual governo, quando o prefeito decidiu unificar as duas secretarias. Como atribuição do cargo, ela também assumiu a presidência do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema).

A secretária acumulou as funções até o início de janeiro deste ano. O prefeito Ronaldo, então, definiu pelo desmembramento, empossando o contador Robson da Costa Souza como novo responsável pelo Desenvolvimento Urbano. Priscila ficou sem cargo na administração municipal até a primeira dezena de abril, época em que a Câmara de Vereadores aprovou a nova criação da Secretaria de Meio Ambiente.

As discussões na Câmara foram intensas quanto à recriação e até mesmo vereadores da base governista se posicionaram inicialmente contrários à volta da secretaria.

Do outro lado, o governo defendeu que a recriação da pasta de Meio Ambiente era fundamental, sobretudo, porque o município assumiu, no ano passado, a responsabilidade pelo licenciamento ambiental, monitoramento e fiscalização de mais de 200 tipos específicos de empreendimentos e atividades. No fim, prevaleceu o projeto do governo.

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