Privatização de trecho da BR-381 está agendada para novembro; pedágios serão instalados em João Monlevade e Caeté

O Ministério dos Transportes estima que a obra vá gerar ao menos 73 mil postos de trabalho – diretos e indiretos – na região

Privatização de trecho da BR-381 está agendada para novembro; pedágios serão instalados em João Monlevade e Caeté
Fotos: Internautas

O Governo Federal agendou para 24 de novembro, na Bolsa de Valores de São Paulo, o leilão do trecho da BR 381, que vai de Belo Horizonte até a cidade de Governador Valadares, no leste de Minas. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (7), e o trecho a ser leiloado possui uma extensão de 304 km, ligando importantes polos de escoamento de produtos agrícolas, pecuários, de mineração e industriais. Entre as cinco praças de pedágios previstas para instalação no trajeto, haverá pontos de cobrança em João Monlevade e Caeté. 

Outros três pedágios serão instalados em Jaguaraçu, Belo Oriente e Governador Valadares, com diferenciação de tarifas para pista simples e dupla. Segundo o Ministério dos Transportes, a concessionária que vencer a licitação deverá aportar ao menos R$10 bilhões no sistema rodoviário, entre novas obras e despesas de operação. O projeto contempla uma gama de intervenções que, além de ampliar a capacidade de tráfego, vai elevar os níveis de segurança e o padrão de serviços ofertados aos usuários. 

Estão previstas a duplicação da pista em 134 km; implantação de 138 km de faixas adicionais, 11 km de vias marginais, 36 travessias para pedestres, 190 locais de paradas de ônibus e 34 passagens de fauna, além de dispositivos de retornos e rotatórias, e mais outras 152 correções de traçado. Também estão inseridas no projeto componentes de segurança e inovações tecnológicas, com o propósito de reduzir riscos de acidentes e auxiliar no monitoramento da via e assistência aos usuários. 

O km 373,9 – com maior declive e, por consequência, com alto índice de ocorrências – contará com áreas de escape com dispositivos que reduzem a aceleração emergencial de veículos maiores e com grandes cargas, diminuindo as possibilidades de ocorrências fatais e perda de patrimônio.

A concessionária arrematadora deverá instalar câmeras de monitoramento em toda a extensão de sua responsabilidade, com detecção  automática de incidentes, assegurar cobertura wi-fi e aplicativos para chamadas de emergência, sistema de monitoração das condições meteorológicas e iluminação em LED, entre outras inovações. O Ministério dos Transportes estima que a obra vá gerar ao menos 73 mil postos de trabalho – diretos e indiretos – na região

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