Quando nem a arbitragem ajuda…
Nem as chances perdidas por Gabigol e Wanderson geraram algum tipo de esperança. Ao fim dos 90 minutos, 0 3 a 0 até ficou de bom tamanho
As expectativas já eram baixas. E foram confirmadas. Na noite de domingo (6), o Beira-Rio, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, recebeu o encontro de um dos times mais fortes do País, vivendo grande fase, contra um adversário cada vez mais fragilizado.
Diferente do que costumávamos ver nas últimas décadas, quando sempre protagonizaram confrontos equilibrados, Internacional e Cruzeiro entraram em campo diante de um claro favoritismo do time da casa. Porém, nos primeiros minutos, a Raposa conseguiu jogar de igual para igual, chegando a marcar um gol, corretamente anulado.
Até o fraquíssimo Marcelo de Lima Henrique, um retrato da decadência da nossa arbitragem, expulsar o zagueiro Jonathan Jesus de forma totalmente equivocada e mudar os rumos da partida. Aliás, o erro do árbitro carioca se soma a vários outros registrados nesta rodada. Um completo desastre.
A decisão foi terrível e o Cruzeiro tem todo o direito de reclamar. Dito isso, expulsões não implicam, necessariamente, em derrotas. O time comandado por Leonardo Jardim tinha mais 70 minutos para fechar duas linhas de quatro e conseguir, ao menos, o empate. O básico nesse tipo de situação.
Mas o sistema defensivo cruzeirense (e aí incluem-se meias e atacantes) seguiu sendo a habitual peneira e rapidamente desmoronou. O 2 a 0 do primeiro tempo definiu o jogo e fez o torcedor temer pelo pior. Nem as chances perdidas por Gabigol e Wanderson geraram algum tipo de esperança. Ao fim dos 90 minutos, 0 3 a 0 até ficou de bom tamanho.
Em seu primeiro grande desafio no Brasileirão, o Cruzeiro voltou a ser um time frágil, pouco competitivo e derrotado. Características que nem um grave erro de arbitragem consegue esconder.
Sobre o colunista
Victor Eduardo é jornalista e escreve sobre esportes em DeFato Online.
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