Recompensa pela persistência! Ex- faxineiro se aposenta aos 39 anos com R$ 20 milhões na conta

Sem gastar em supérfluos, a cada aumento salarial aumentava sua poupança, chegando a poupar até 90% do que ganhava

Recompensa pela persistência! Ex- faxineiro se aposenta aos 39 anos com R$ 20 milhões na conta
Foto: @freepik/Freepik

A rede CNBC relatou a história de Jamal Robinson, de 40 anos, morador de periferia, que como faxineiro de uma rede de fast food norte-americana sabia exatamente quando e com quanto dinheiro ele queria se aposentar.

[Links]

Com 40 anos, Jamal tem mais de US$ 3,5 milhões (algo em torno de R$ 20,1 milhões) em conta

Aos 14 anos Jamal trabalhava em uma franquia da rede Taco Bell, de comida mexicana.

Enquanto cursava faculdade, ele continuava trabalhando e estudando engenharia de computação, chegando a trabalhar em empresas como a Amazon, Microsoft e Intel.

Sem gastar em supérfluos, a cada aumento salarial aumentava sua poupança, chegando a poupar até 90% do que ganhava.

A grande mudança em sua vida veio depois de ler o livro Die With Zero (Morrer Sem Nada, de Bill Perkins, que detalha uma estrutura para maximizar a realização líquida, em vez do patrimônio líquido), quando passou a investir mais em experiências e em causas que impactam positivamente a vida das pessoas.

Aos 16 anos, estabeleceu a meta de aposentadoria aos 45 anos, mas atingiu o estabelecido aos 39 anos, se aposentando com US$ 3,5 milhão em investimentos, deixando a carreira tecnológica, aplicando a regra dos 4% para uma aposentadoria confortável.

A regra dos 4% consiste em sacar 4% do patrimônio no primeiro ano de aposentadoria e viver desse valor durante o ano.

No ano seguinte, você deve sacar o mesmo valor do ano anterior acrescido da inflação no período, e assim sucessivamente nos anos seguintes, durante 30 anos. A regra foi criada por três professores de finanças da Universidade Trinity, no Texas, nos anos 90.

Robinson hoje mora em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com um orçamento de US$ 185 mil (1 milhão), e relatou à CNBC que viver lá é mais barato do que em grandes cidades dos Estados Unidos, como Seattle e São Francisco.

“Se você tem uma relação disciplinada com o dinheiro, gastar em experiências e impactar positivamente a vida dos outros não é algo negativo”, disse.

Vivendo com um orçamento baixo, Robinson investe em saúde, bem-estar e hobbies como DJ e produção musical e afirma: “eu quero focar em mim mesmo e no meu crescimento espiritual”.

* Fonte: UOL