Reportagem especial do jornal “DeFato Cidades Mineradoras” de junho destaca o potencial turístico da região
Mineração e turismo são duas grandes alavancas econômicas e estão entre os setores que mais empregam no Brasil e no mundo. Ambas sustentam a economia de inúmeros municípios de Minas Gerais. Em alguns casos, são cidades exclusivamente mineradoras, sem exploração turística. Em outros, ocorre o inverso: há somente turismo, sem atividade minerária registrada. Nesta edição […]
Mineração e turismo são duas grandes alavancas econômicas e estão entre os setores que mais empregam no Brasil e no mundo. Ambas sustentam a economia de inúmeros municípios de Minas Gerais. Em alguns casos, são cidades exclusivamente mineradoras, sem exploração turística. Em outros, ocorre o inverso: há somente turismo, sem atividade minerária registrada.
Nesta edição do “DeFato Cidades Mineradoras” tratamos, mais especificamente, de um terceiro grupo de municípios, nos quais as duas atividades estão presentes nas economias locais. Como se verá nas reportagens desta edição, na rota dos municípios mineradores há uma pegada turística com potencial inesgotável. Há inúmeros destinos desbravados. Há roteiros sendo formados todos os dias.
Em Itabira, berço da Vale e também de Carlos Drummond de Andrade, além dos roteiros urbanos ligados ao poeta, há uma forte movimentação rumo a Ipoema, um sossegado distrito localizado a 42 km de Itabira e a 85 km de Belo Horizonte, via BR-381.
Conhecido por abrigar o Museu do Tropeiro, Ipoema tem também cachoeiras belíssimas, tradições religiosas e uma estrutura de receptivo que só cresce. Não por acaso os eventos que lá ocorrem vêm registrando a cada edição um número maior de visitantes.
Outro exemplo é Conceição do Mato Dentro, município que abriga uma planta da mineradora Anglo American. Neste momento, variadas ações estão em curso para fortalecer a atividade turística. No centro dessas ações está o distrito de Tabuleiro, com sua cachoeira homônima de 273 metros de queda, a mais alta de Minas Gerais e a terceira maior do país.
Catas Altas, cidade também de história influenciada pela extração de minério, é outra cuja presença no mapa turístico de Minas Gerais cresce a cada tempo. Além de abrigar o Santuário do Caraça, a natureza generosa fez dali cenário para passeios exigentes.
Há ainda Barão de Cocais, sobretudo com o distrito de Cocais; São Gonçalo do Rio Abaixo, a partir de eventos e tradições; e ainda Santa Bárbara, Caeté e tantos outros municípios como exemplos a destacar no esforço da confluência da mineração com o turismo.
Cada um dos municípios mineradores abordados tem sua própria história, seus pontos turísticos específicos, suas riquezas singulares. Está claro hoje que, em todas estas cidades, a mineração ainda é a principal atividade econômica. Mas também é certo que o turismo já é igualmente percebido como uma via de grande potencial para a almejada diversificação.
Editorial publicado na edição nº 60, de junho de 2019, do jornal “Cidades Mineradoras”
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