Rose critica comunicação do Saae e questiona: “essa água está sendo efetivamente tratada?”
Vereadora questionou se ETA Pureza é, na verdade, uma “grande caixa d’água”
Como não deveria deixar de ser, os transtornos relacionados ao abastecimento de água em Itabira no último final de semana repercutiram na reunião da Câmara desta terça-feira (14). Algumas das críticas mais duras partiram da vereadora Rose Félix (MDB), que contestou o trabalho de comunicação feito pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira e a eficiência do tratamento de água realizado na ETA Pureza, fonte de todo o problema ocorrido há alguns dias.
Baseada nos relatos de contaminação da água feitos pela população itabirana, Rose questionou se a estação de tratamento não tem sido, na verdade, apenas uma “grande caixa d’água”.
“A comunicação do Saae há muito tempo é questionada, não é uma comunicação eficiente. E a população precisa saber: essa água está sendo efetivamente tratada ou não? É uma estação de tratamento ou uma grande caixa d’água? O que faltou, informação ou segurança? Faltou recurso para que o operador da estação de tratamento fizesse o seu trabalho de forma efetiva para que essa água não chegasse em nossas residências da forma como chegou?”, criticou.
Um dos exemplos da falta de transparência do Saae, diz a vereadora, são os valores cobrados recentemente por uma simples ligação de água em Itabira. Segundo Rose, a medida tem custado aos bolsos do cidadão quase R$ 1000.
“E nós precisamos, presidente, alertar mais uma vez a população de que a comunicação precisa melhorar em todos os aspectos. Inclusive na cobrança dos serviços. Porque tenho em mãos a tabela de preços e prazos de serviços de junho de 2023. E não vi nenhuma comunicação do Saae dizendo que agora o itabirano irá pagar por uma ligação de água a importância de R$ 986,98. Quase R$ 1000 para você ligar uma água, chegar em sua residência essa água com esse padrão de qualidade. Então precisamos saber qual tratamento a água de Itabira está recebendo”, completou.