São Paulo confirma oitava morte por febre amarela em 2025

A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou, na última sexta-feira, que há 12 casos de febre amarela registrados em 2025

São Paulo confirma oitava morte por febre amarela em 2025

A secretaria de Estado da Saúde do estado de São Paulo informou na última sexta-feira (14) que há 12 casos de febre amarela confirmados em território paulista. Com a atualização, o estado contabiliza oito mortes causadas pela doença.

Os sintomas iniciais da febre amarela são o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

Na última semana, todos os novos casos levaram ao óbito de pacientes. A coordenadora da UTI de Infectologia do HCFMUSP, Ho Yeh Li, alertou para o risco de os serviços de saúde primária e secundária não estarem diagnosticando corretamente a doença. Isso faz com que a confirmação só seja feita quando ocorre a necropsia. Ela concedeu entrevista à Agência Brasil para reportagem sobre o tratamento da doença com transferências de plasma sanguíneo.

Com a proximidade do carnaval, feriado em que o número de viagens costuma aumentar, há recomendação, da secretaria, para que aqueles que vão para regiões rurais ou de mata busquem a imunização.

Alerta do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde está tento e emitiu um alerta no início deste mês. O documento trata do o aumento da transmissão da febre amarela nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A nota técnica destaca que o período sazonal da doença vai de dezembro a maio. Assim, recomenda-se a intensificação das ações de vigilância e de imunização nas áreas consideradas de risco.

A vacina contra a febre amarela é a principal ferramenta de prevenção contra a doença. O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação para crianças de nove meses a menores de cinco anos. Há, porém, uma dose de reforço aos quatro anos de idade. Há a previsão de uma dose única para pessoas de cinco a 59 anos que ainda não se imunizaram.

Com informações da Agência Brasil.