Segunda fase da Operação Segurança Máxima avança na investigação sobre crimes praticados por policial civil na Zona da Mata

O principal investigado contava com um grupo de policiais que prestava serviços em uma empresa de segurança, num cenário de notória ilegalidade

Segunda fase da Operação Segurança Máxima avança na investigação sobre crimes praticados por policial civil na Zona da Mata
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Foi deflagrada na manhã de terça-feira (19), em Ubá, na Zona da Mata mineira, a 2ª fase da Operação Segurança Máxima, que visa apurar a prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários. Investigações apontam o envolvimento de um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá, em acordo com terceiras pessoas, que utilizava a estrutura da polícia mineira para prestar segurança privada na região.

A operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tem a participação dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Belo Horizonte e da Zona da Mata em atuação integrada com a Corregedoria da Polícia Civil.

De acordo com o MPMG, as apurações indicam que o principal investigado contava com um grupo de policiais que prestava serviços em uma empresa de segurança, num cenário de notória ilegalidade. A equipe de agentes públicos recrutada também ficava responsável pelas escoltas armadas de particulares na cidade de Ubá, especialmente de empresas, mediante o recebimento de valores.

Participam dos trabalhos dez promotores de Justiça, policiais civis (incluindo delegados), auditores-fiscais e servidores do Ministério Publico.

As diligências ainda estão em andamento.

* Com informações da PCMG.