Selic: Entendendo a Taxa Básica de Juros do Brasil

A SELIC está presente em nossas vidas

Selic: Entendendo a Taxa Básica de Juros do Brasil
Foto: Arquivo Pessoal
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Muitos não sabem, mas a SELIC está presente em nossas vidas, de diversas formas e para as empresas, não é diferente, mas principalmente nos impactos das prestações de empréstimos e financiamento tomados durante a pandemia.

Segundo nos ensina escritório da Inove Investimentos( representante da corretora Ágora do grupo Bradesco em Belo Horizonte), empresa especializada em Investimentos no Mercado financeiro, a taxa Selic representa a taxa básica de juros no país e é o principal instrumento de Política Monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação, além de servir como referência para as demais taxas da economia.

Selic significa “Sistema Especial de Liquidação e Custódia” e é um sistema usado pelo Governo Federal para controlar a compra, venda e emissão de títulos. Mas como isso afeta o nosso dia a dia assim bem como das empresas? A Selic é dividida em duas categorias, sendo elas respectivamente: OVER e META.

A primeira é a taxa que impacta diretamente nos investimentos e é definida diariamente através da média ponderada de todas as operações de financiamento realizadas sob o lastro do Tesouro Direto.

Já a segunda, regula a economia e serve como referência para outras taxas praticadas no mercado, afetando assim nossas vidas e também das empresas. Sua definição é dada pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), que se reúne a cada 45 dias para estabelecê-la e implementar a Política Monetária, ou seja, suas decisões influenciam em fatores como a disponibilidade de liquidez e variação do câmbio, impactando diretamente no valor da moeda e dificultando o acesso ao crédito.

Recentemente, na sua última reunião em setembro desse ano, o COPOM anunciou o aumento da taxa Selic de 5,25% para 6,25% ao ano, buscando, dessa maneira, frear o consumo e diminuir a pressão inflacionária, e as projeções de mercado já apontam para uma Selic de 8.25% ao final deste ano.

Por outro lado, quando a autoridade monetária busca estimular a economia, tem-se a redução na taxa básica de juros, demonstrando que o COPOM tem por objetivo facilitar o acesso ao crédito no país, fomentando a criação de novos negócios e empregos e, consequentemente, incentivar a economia (leia-se empresas).

Sabedores desse cenário, é importante acompanhar os próximos acontecimentos para saber se posicionar frente às oportunidades de investimentos e tomadas de recursos com ocorrerão futuramente.

*Marcelo Silva Ângelo Ferreira, Doutor e Mestre em Administração de Empresas, Professor na FUNCESI, Pesquisador e Empreendedor no Segmento de Serviços.  Siga no instagram: marcelosilvaangeloferreira

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