Seu causo pode virar filme: concurso de João Monlevade transforma histórias em curtas-metragens

Moradores de 25 municípios mineiros e capixabas do entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas podem participar

Seu causo pode virar filme: concurso de João Monlevade transforma histórias em curtas-metragens
Já pensou se sua história vira um filme? Foto: Prefeitura de João Monlevade

*Com informações da Prefeitura de João Monlevade

Imagine uma equipe de cinema chegando em sua cidade para te ajudar a transformar em filme uma história escrita por você? O Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas III quer realizar o sonho de mineiros e capixabas de transformar boas histórias em filmes de curta-metragem. As inscrições estão abertas até 19 de novembro através do site.

Podem se inscrever moradores de 25 municípios mineiros e capixabas que se desenvolveram no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas: Fundão, Ibiraçu, João Neiva, Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e Aimorés, Itueta, Resplendor, Conselheiro Pena, Tumiritinga, Governador Valadares, Periquito, Naque, Belo Oriente, Santana do Paraíso, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Antônio Dias, João Monlevade, Nova Era, Bela Vista de Minas, Rio Piracicaba, Santa Bárbara e Catas Altas, em Minas Gerais.

Os autores podem enviar histórias reais ou inventadas. Um drama, uma comédia, uma aventura ou um suspense, algo aguçado pela imaginação, como uma lenda ou um causo, ou ainda baseado em fatos reais, como um acontecimento marcante da cidade ou uma memória de família. O tema é livre e não precisa ser relacionado à Estrada de Ferro.

Divulgação: Prefeitura de João Monlevade

O objetivo é possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

Para se inscrever, é necessário ter acima de 18 anos, morar em uma das cidades participantes e ter uma boa história para contar. Não precisa ter experiência anterior na área audiovisual. O autor pode inscrever quantas histórias quiser, no entanto, apenas uma delas poderá ser escolhida. Cada história deverá ter um único autor ou autora. O concurso escolherá as dez melhores histórias com base em critérios como a originalidade e o interesse gerado pela temática.

Depois de conferir o regulamento, o autor deve preencher o formulário de inscrição, anexar a história e cópia dos documentos (CPF, RG e comprovante de residência), via online, ou enviar em um mesmo envelope o formulário preenchido e assinado, cópia do RG, CPF e comprovante de residência através dos Correios para o endereço: Projeto Curta Vitória a Minas III – Instituto Marlin Azul – Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, nº 570 – Jardim da Penha – Vitória (ES) – CEP: 29.060-720. O resultado será divulgado em fevereiro.

O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.

Uma equipe de gravação será disponibilizada para contas as histórias vencedoras. Foto: Prefeitura de João Monlevade

O que acontece depois

           Os autores das histórias selecionadas participarão de uma imersão audiovisual de 15 dias para aprender com profissionais do cinema princípios básicos sobre roteiro, direção, produção, direção de fotografia, som, direção de arte, edição, finalização, mobilização comunitária e direito autoral. O curso acontecerá de 8 a 24 de março de 2024.

Com o roteiro e o plano de produção em mãos, autores voltarão para o município de origem para organizar a pré-produção das gravações dos filmes com a participação da comunidade. Uma equipe de profissionais de fotografia, som e produção se juntará ao autor para gravar o curta-metragem na cidade, envolvendo os moradores em funções técnicas, artísticas e de apoio. Durante a montagem, autores contarão com um editor de imagens e um finalizador.

As ficções e documentários serão lançados em uma telona montada em ruas e praças das cidades em sessões abertas e gratuitas para as comunidades. O circuito de difusão incluirá ainda a inscrição em mostras e festivais, multiplicando o acesso e visibilidade dos filmes.