Sobe para 14 o número de denúncias contra médico suspeito de estupro em Itabira

Novas vítimas afirmam ter sido abusadas durante consultas; suspeito segue preso desde 4 de fevereiro

Sobe para 14 o número de denúncias contra médico suspeito de estupro em Itabira
Médico Danilo Costa é acusado de cometer abusos sexuais contra pacientes – Foto: Arquivo/Pessoal
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O número de denúncias contra o médico Danilo Costa, de 46 anos, subiu para 14, conforme informou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na última segunda-feira (10). Preso desde o último dia 4 de fevereiro, o mastologista é acusado de cometer abusos sexuais contra pacientes e funcionárias dentro do consultório onde atuava.

Segundo a promotora de Justiça Mariana Michieletto da Silva, quatro novas mulheres procuraram a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para relatar os crimes. Três delas são de Itabira, enquanto a quarta vítima, de Barão de Cocais, seria a primeira a denunciar abusos cometidos fora do município onde o médico atendia.

“As novas vítimas criaram coragem de denunciá-lo porque viram que ele permaneceu preso. É inegável que a decisão de mantê-lo sob custódia encorajou mais mulheres a procurar as autoridades”, afirmou a promotora.

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Abusos seguiam o mesmo padrão

Conforme a investigação, o médico utilizava sempre a mesma abordagem criminosa: pacientes e funcionárias eram agarradas à força e violentadas dentro do consultório. O depoimento mais recente foi concluído apenas na terça-feira (11).

Além das novas denúncias, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. No local, os agentes coletaram material biológico que poderá ser utilizado em confronto com outras provas.

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Novas denúncias podem ser feitas

O MPMG e a Polícia Civil seguem investigando o caso e incentivam possíveis vítimas a denunciarem os abusos pelos seguintes canais:

  • Disque 100 – Central Nacional de Direitos Humanos;
  • Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher;
  • Programa “Chame a Frida” (Itabira) – (31) 9 9398-6100.

A investigação segue em andamento, e o médico permanece detido.