Tempos modernos? Geração Z admite relaxamento e fuga de tarefas no horário de trabalho
Entre as artimanhas apresentadas pela Geração Z estão a saída mais cedo do trabalho, ficar doente e tirar o dia de folga, com 34% e 27%, respectivamente
Estudo da PapersOwl constatou que grande maioria dos jovens da Geração Z (nascidos entre meados da década de noventa e o início dos anos 2010) admite truques de legalidade e qualidade moral duvidosas, como não cumprir na integralidade o horário padrão, utilizar a propriedade da empresa para ganhos pessoais sem relação com o trabalho e até um cochilo durante o expediente da empregadora.
As pesquisas indicam que 95% dos jovens estão ausentes de seus empregos ou tarefas durante o horário de trabalho.
Das 15 formas de procedimentos inadequados divulgados pela pesquisa, a maioria admitiu a prática de ao menos uma das ações.
Entre as artimanhas apresentadas pela Geração Z estão a saída mais cedo do trabalho, ficar doente e tirar o dia de folga, com 34% e 27%, respectivamente.
Outros modos de “ludibriar” o empregador, embora com percentual menos, de 20%, estão o chegar atrasado, seguir a lei do menor esforço por meio de demissão silenciosa, usar IA para concluir tarefas, tirar cochilos durante o teletrabalho, contar mais horas do que trabalharam e usar ferramentas ou software da empresa para hobbies pessoais ou outros empregos.
Os truques, geralmente aprendidos nas redes sociais ou por iniciativa própria, são motivados como forma de protesto contra as condições da empresa sem ter que lidar com uma acareação para formular uma reclamação para atingir os marcos que o motivariam a trabalhar em acordo com os padrões habituais.
50% dos entrevistados da Geração Z afirmam que os salários mais altos são fundamentais para uma motivação no emprego, além de um ambiente mais positivo e menos tóxico, a necessidade de sustentação da família e o envolvimento em uma cultura maior de reconhecimento e desafios que os levaria a encarar a profissão com mais entusiasmo.
Os pesquisadores do estudo ressaltam que a Geração Z não está tão desorientada como seus chefes poderiam deduzir e, sistemas de comunicação abertos, com maior flexibilidade e priorizando a saúde dos funcionários, certamente ajudariam a reduzir essas “negligências” do que controle de tempo mais rígidos, verificações diárias ou uso de ferramentas de espionagem, como o monitoramento de tela.
* Fonte: IGN Brasil